Com o reaquecimento da economia, aumentou o volume de fusões e aquisições no mercado. E se o tema causa preocupação para os CEOs e presidentes, por outro lado, coloca em jogo a capacidade dos CIOs. Isso porque, de forma geral, esses processos envolvem uma complexa negociação sobre a integração da TI.
De acordo com a consultoria Gartner, nos casos de processos de fusão e aquisição, os CIOs precisam usar muito mais do que as técnicas convencionais de liderança e gestão. "É um processo complicado, pois em uma situação como essa já não há uma política uniforme de governança, apesar de normalmente já existirem metas e prazos agressivos, além de muitas surpresas no processo de integração", descreve a consultoria em um relatório sobre o tema.
A seguir, o Gartner elenca a participação da TI em cinco etapas fundamentais no processo de integração de empresas diferentes:
1 - Na fase de planejamento, no qual um plano básico de ação é descrito. Nas integrações mais bem-sucedidas, o planejamento da integração ocorre com muito cuidado e com a maior quantidade de informações possível e os envolvidos trabalham com o pressuposto de que a qualidade depende de informação disponível. O Gartner diz que a ideia de que as integrações devem ser conduzidas com rapidez é um mito. O planejamento e a comunicação precisam ocorrer o mais rápido possível, mas a velocidade da integração dependerá do contextos e dos objetivos da empresa formada.
2 - Na fase inicial de integração, na qual uma quantidade limitada de mudanças visíveis são instituídas para sinalizar a nova realidade das organizações. Nesta fase, costuma-se uniformizar endereços de e-mail, telefones, credenciais de segurança e mudança de pessoas-chave. O retorno dessa fase é a determinação de expectativas, redução de incertezas e motivação das partes mais importantes da equipe.
3 - Na fase inicial, na qual as mudanças de práticas mais urgentes são instituídas. A emergência vai depender da natureza e dos objetivos da integração, mas dentre as atividades mais comuns pode-se citar a adequação a questões legais e regulatórias e o alcance da transparência por meio da integração de informações financeiras e de gestão. Mostrar ao cliente interno a nova identidade e resolver as disparidade de gestão do capital humano são outros desafios. Segundo a consultoria, os riscos de execução são mais altos nessa fase, que envolve um alto nível de incertezas relacionadas a recursos humanos, governança transitória e gerenciamento de projetos.
4 - Na principal fase de integração, na qual a maioria das grandes mudanças de processos e sistemas são executadas. Detalhes do cenário pós-integração são colocados em seu lugar ao longo do tempo. Nas integrações onde se absorve um dos estilos, significa conseguir levar tudo à plataforma da organização que determina o modelo. Nas integrações onde se decide adotar pelo melhor do mercado, significa colocar a arquitetura de integração em forma.
5 - Na fase onde se tiram os benefícios da integração, tais como sinergias de custo e participação de mercado. Esta etapa também pode ser utilizada para tirar lições que vão orientar atividades de fusões e aquisições subsequentes e outras grandes transformações.
Conclusões
A diretora de pesquisas do Gartner Mary Mesaglio, explica que 25% dos esforços de integração de uma fusão ou aquisição típica vêm de tecnologia da informação, mas o que é exigido do departamento em cada fase de integração varia significativamente. "TI é muito solicitada nas fases iniciais, mas os esforços do departamento são menores, apesar de ainda substanciais, no longo período de tomada de benefícios", diz.
Mary ressalta que todo esse caminho a ser percorrido apresenta uma série de riscos. "Apesar disso, ele também representa uma oportunidade de demonstrar as capacidades e o valor para os negócios de TI, além de melhorar o desempenho dos membros da equipe. A integração bem-sucedida não depende somente do CIO e de TI, mas o papel dessas pessoas é fundamental, pois a integração de pessoas, operações, informações e processos requerem investimentos de tecnologia significativos".
Fonte: http://computerworld.uol.com.br
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