Levantamento ainda revelou que as grandes empresas de TI contam com 1,4 certificações empresariais, e as pequenas e microempresas contam com 0,22 e 0,1 certificações, respectivamente
Traçar um panorama sobre o mercado de TI e assim auxiliar no desenvolvimento do setor. Com essa missão, a Assespro Nacional (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação), em parceria com a MBI e a SurveyMonkey, realizou o Censo Assespro do Setor de TI – Edição 2013.
Contando com a participação de aproximadamente 300 empresas do segmento, o estudo incluiu um mapeamento sobre o número de certificações empresariais obtidas pelas companhias do setor.
Dentre as certificações mais apresentadas estão: mps.br nível E a G com 15,4%; ISO 9000 com 13%; CMMi nível 2 ou 3, com 6,7%; e mps.br nível A a D com 3,2%.
Em relação ao porte das empresas, as grandes empresas de TI contam em média com 1,4 certificações empresariais, e as pequenas e microempresas contam com 0,22 e 0,1 certificações, respectivamente.
Na comparação das certificações empresariais por regiões, o Sudeste tem o pior desempenho, contando apenas com 0,35 certificações por empresa. A região Sul do país apresenta um cenário um pouco melhor com 0,38 certificações por empresa. Já outras regiões, somando Nordeste, Centro-Oeste e Norte, chegam a alcançar 0,58 certificações por companhia.
Outro dado bastante relevante apresentado pelo Censo foi quanto ao número de certificações das empresas que atendem clientes de grande porte. Aquelas que possuem entre 32 e 64 clientes desse tipo na carteira contam com 1,2 certificações empresariais. Já aquelas que atendem entre 16 e 31 clientes de grande porte contam com 0,8 certificados. Aquelas empresas que não possuem nenhum cliente desse perfil possuem apenas 0,18 certificados.
Outra variação importante no número de certificações por empresa ocorre em função do setor de atividade econômica dos clientes. Aquelas empresas que tem entre seus principais clientes o setor financeiro, o setor primário e o setor público (com médias acima de 60%), enquanto aquelas que atendem o comércio, outras empresas de TI e os consumidores finais/profissionais liberais chegam a médias de no máximo 25%.
“Podemos identificar a necessidade do mercado em buscar conhecimento e se aprofundar em certificações. Isso mostra como ainda estamos engatinhando em termos de conhecimento e demonstra a necessidade de que tanto o governo, quanto instituições privadas têm de investir e apoiar o desenvolvimento de profissionais e empresas de TI para garantir o futuro do setor no país”, afirma Luís Mário Luchetta, Presidente da Assespro Nacional.
Fonte: ASSESPRO NACIONAL