QUAL O VALOR DA CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL..??

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CERTIFICADO ISO 27002 - SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO - EXIN - 2013 - CERTIFICADO ITIL 2011 FOUNDATION

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quinta-feira, 10 de abril de 2014

QUAL CONSULTOR, AFINAL?


A Pesquisa foi feita na Inglaterra pelo British Productivity  Institute e perguntava quais as características principais de um  bom Consultor e, também, por que afinal as empresas  nos contratam. Aliás, aqui no Brasil também se fez Pesquisa sobre o Perfil desses profissionais* ,  com viés semelhante e descobriu-se, em ambas oportunidades, algumas respostas significativas, como segue.

1.       A Empresa Econômica

Observou-se, inicialmente, que as características procuradas num Consultor têm muito a ver com a importância, a urgência e o tipo de problema em pauta. Assim, por exemplo, no passado recente e  ainda para muitas Organizações atuais,  o foco era a eficiência e a produtividade– fazer mais e mais barato–, como já recomendavam, lá atrás, os precursores Taylor, Gantt ,Fayol etc.  Dessa preocupação surgem os  projetos de organização e métodos, tempo e movimento, controle e redução de custos  e, mais recentemente, a Reengenharia, além,  é claro,  das mudanças na área da “ginástica” financeira a partir de  Fusões, Incorporações e demais malabarismos e piruetas. E isso pela importância da diluição dos custos fixos, da produção em massa e da capitalização das empresas. Neste tipo ou etapa da vida de uma empresa, destaca-se o cliente-econômico– ou se quiserem, até  meio que “pão-duro”–, preocupado especialmente com suas margens de lucro e o resto é o resto.

2.    O Pessoal, como fica?

Foi a partir dos anos 40. De repente, com o crescimento da força sindical e o reconhecimento da importância da motivação e da eficiência, agora não mais da máquinas e linhas-de-produção, mas de quem as operava e  gerenciava, e a partir, ainda, das pesquisas de Elton Mayo– e indiretamente as de Maslow– , passou-se a dar maior importância ao campo das Relações Humanas ( e das “inhumanas”!). Com isso, passou o Consultor a intervir em programas de motivação e seus adereços como a Avaliação de Desempenho, Cargos e Salários, Programas de Sugestões etc.E, como é claro, o Consultor seguiu a tendência ocupando-se e se envolvendo cada vez mais na área da Psicologia e Comportamento Social das Organizações.

3.   O Cliente exige!

De repente, nova sacudida nas Consultorias. Provocado em grande pare pela sova que os japoneses de então deram nas empresas norte-americanas– notadamente nas automobilísticas– o centro dos acontecimentos oscilou da Produtividade para a Qualidade, da eficiência para a eficácia, aprendendo-se com Juran, Crosby e outros  que não adiantava produzir barato coisa ruim de vender.  Assim,  a explosão dos Programas ISO– disso e daquilo–,  passaram a dominar o mercado de serviços de consultoria, já que o cliente agora se conquista e se fideliza, não mais só com o preço, mas, sim, pela segurança, manutenção, durabilidade, confiabilidade, design e conceito do produto ou serviço,  além da “satisfação” –algo meio indefinido– , da  clientela. Na verdade, o Cliente  passa agora a ser majestade e exige vênia, atenção, sofisticação e respeito.

4.   Informação e Conhecimento

Mas a coisa continua mudando e com isso a preocupação central e o trabalho do Consultor também.  Nascia, com o apoio e badalação do guru Peter Drucker e outros,  a “Era da informação”–,  turbinada pela tecnologia digital  e a comunicação virtual– Steve Jobs & Bill Gates?– e  mais que tudo, pelo reconhecimento da importância do Capital Intelectual que é, finalmente, quem transforma informação em conhecimento e este, mais adiante, em Inovação.

Valoriza-se, assim, mais que todos, o recurso da Informação e, com ela, o que é mais difícil de comprar, que, afinal,  dinheiro se empresta, estruturas e tecnologia estão à venda,  mas cadê “gente” para fazer, manter, consolidar e inventar tal mudança? Daí, e na sua esteira, passa o Consultor a colaborar na implantação dos Serviços de Intranet, Comunidades de Praticas, Organização do Data Base etc ou seja, um magnífico elenco  de instrumentos e modernas  praticas de gestão.

5.   O Desafio da Inovação!

Parou por ai? Nada!  Pois agora, um novo guru da Ciência da Administração– Gary Hamel–afirma, convicto que o “busílis” do negócio é a Inovação– confirmado, aliás , pela Pesquisa inglesa.  E que não têm mais sentido estratégias de mudanças cosméticas,  simplesmente incrementais–  envolvendo  produtividade, qualidade, o que seja–, já que o planejamento das organizações, até  de curto prazo,  deve, necessariamente, passar pela perseguição constante da inovação, agora institucionalizada  criando-se, inclusive,  um “Departamento  de Inovação”,   e  traduzindo Criatividade  em valor de mercado e em benefícios que surpreendam o cliente. Enfim, investir até em novidades incertas e desafiadoras, levando o Brasil, por exemplo, a desistir do  nosso  bilionário  pré-sal– perigosamente  poluidor, aliás–,   concentrando-nos, entre outros, no desenvolvimento do carro à célula de  hidrogênio cujo protótipo, além do mais, já roda, sem emitir CO2 algum,  pelas ruas de Los Angeles?

6.  O  Cliente-juiz?

Finalmente, copiando a Alemanha, pioneira desta postura, ventos diferentes– os da Ética–, estão prometendo turbilhonar o mundo empresarial. É que naquele país o “jabaculê” da propina e corrupção já é dedutível para efeitos de Imposto de Renda, desde que a empresa “abra o jogo” e  se autodenuncie– espécie de “delação premiada”.

Pois não é que agora– imaginem! –,  aqui pelo Brasil promulga-se a Lei 12.846 que, justamente, pretende responsabilizar empresas e seus dirigentes,  eventualmente envolvidos na corrupção de  órgãos da Administração Pública, em geral.   E a coisa até já acontece por aqui, quando empresas multinacionais, como a Siemens do Brasil, bota a boca no mundo e denuncia corrupção ativa nos  negócios dos  trens urbanos, por aí afora. E com isso, ocorre-me que agora vão entrar na moda os Consultores em Ética e Governança, sendo que, desta vez  o guru bem que poderia ser o próprio  Papa Francisco, que está a varrer com a vassoura da Ética, os sagrados  corredores  do Vaticano.

7.  O Consultor antenado

Que importa tudo isso, a nós Consultores? Ora, tais mudanças não acontecem ao mesmo tempo, e até passam, desapercebidas e  se superpõem, acompanhando a Teoria das famosas “Curvas S”, que explica como uma variável econômica cresce em importância, alcança seu patamar,  e é logo substituída por outra,  bem escondidinha até então e, com isso, mais uma vez, o desafio da Consultoria  é ajustar sua intervenção aos degraus da  sua EME– Escada de Mudança Organizacional, conforme a seguir:
PRODUTIVIDADE-RELAÇÕES HUMANAS-QUALIDADE-INOVAÇÃO-INFORMAÇÃO-ÉTICA

8.Enfim…

Assim, o trabalho do Consultor vai – as Pesquisas confirmam – das tintas pretas e materiais da Produtividade às cores brancas e diáfanas da Ética.  Mas fato é que toda e qualquer  Organização tem mesmo é uma “cor” meio que cinzenta  e cabe ao Consultor que tom de cinza deve ele eleger e colorir suas intervenções   pois é justamente isso que a empresa-cliente procura, privilegia e contrata.
Fonte: Paulo Jacobsen
Professor e Consultor

 

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