Companhias podem estar mergulhando no universo do Big Data, mas falhas para implementar governança de dados colocam organizações em risco
O mercado norte-americano, tido como maduro na implementação de políticas de TI, acende o alerta pela falta de estratégias de governança de dados. E isso pode estar colocando corporações em risco. Em recente pesquisa conduzida pela Rand Secure Data, descobriu-se que 44% das empresas não têm uma política formal de dados, e 22% não planejam implementar uma.
O estudo, que ouviu 454 organizações nos Estados Unidos e Canadá, deixa claro que a governança de dados – uma série de processos de gestão de arquivos, backup e e-discovery – não é novo para as grandes empresas. Um número considerável e surpreendente de respondentes, contudo, admitem a falta de políticas formais.
E eles reconhecem as consequências. “Se não tivermos uma estratégia decente de governança de dados e estatutos aceitáveis nos próximos dois anos, iremos enfrentar o risco de perder dados, perder o controle e o rastreamento deles, bem como processos judiciais”, escreveu um dos consultados.
Outro ponto é um nível diferente para cada sub categoria de gestão de dados. Por exemplo, mais de 98% disseram ter um programa de backup, com 95% reportando backups periódicos.
Por outro lado, e-discovery parece ter pouco interesse. Apenas um terço dos participantes da pesquisa afirmaram que suas companhias não conseguem “produzir facilmente” dados para descoberta, e o mesmo percentual disse que não consegue “provar a integridade” dos dados no caso de um litígio.
Há ainda menos ênfase em códigos preditivos, aprendizado por máquinas e tecnologias de e-discovery que incluem inputs humanos limitados para permitir que um computador preveja como documentos devem ser classificados.
Apesar de ser um recurso amplamente presente em software de e-discovery, o código preditivo é usado por apenas 14% dos entrevistados, e 33% dizem nunca ter ouvido falar no termo. “Esses resultados indicam que há muita educação necessária no campo do e-discovery a fim de ajudar organizações a incorporarem efetivamente o recurso em suas politicas de governança de dados, e prepara-las para potenciais processos”, concluiu o relatório.
A pesquisa também evidenciou uma forte ligação entre os executivos C-level na criação de políticas de governança de dados e no sucesso de gestão de dados dentro da empresa. Na verdade, quando a C-suite está “muito” ou “extremamente” envolvida, a companhia tem três vezes menos chances de “ter perda completa de dados ou uma falha na auditoria de dados”, diz o material.
Por fim, são quatro as recomendações levantadas pelo material
1. Desenvolver política de governança ou reavaliar o plano atual para incluir novos recursos
2. Criar uma abordagem “cross-funcional” para governança de dados. Solicitar inputs de todos na organizações, dos executivos de diretoria até os gerentes de TI, conselheiros e usuários finais. Uma vez implantada sua política, você deve instruir funcionários a contribuírem e se beneficiarem dela
3. Uma política de governança precisa estar de acordo com os requerimentos legais da organização. E diferentes dados têm diferentes requerimentos. É preciso ficar atento a isso.
4. Fique de olho em novas tecnologias. Com o crescimento de Big Data, a governança de dados deve ser confiável, escalável e eficiente. Considere novos recursos que podem ajudar a alcançar suas metas.
Fonte: InformationWeek 2014
O mercado norte-americano, tido como maduro na implementação de políticas de TI, acende o alerta pela falta de estratégias de governança de dados. E isso pode estar colocando corporações em risco. Em recente pesquisa conduzida pela Rand Secure Data, descobriu-se que 44% das empresas não têm uma política formal de dados, e 22% não planejam implementar uma.
O estudo, que ouviu 454 organizações nos Estados Unidos e Canadá, deixa claro que a governança de dados – uma série de processos de gestão de arquivos, backup e e-discovery – não é novo para as grandes empresas. Um número considerável e surpreendente de respondentes, contudo, admitem a falta de políticas formais.
E eles reconhecem as consequências. “Se não tivermos uma estratégia decente de governança de dados e estatutos aceitáveis nos próximos dois anos, iremos enfrentar o risco de perder dados, perder o controle e o rastreamento deles, bem como processos judiciais”, escreveu um dos consultados.
Outro ponto é um nível diferente para cada sub categoria de gestão de dados. Por exemplo, mais de 98% disseram ter um programa de backup, com 95% reportando backups periódicos.
Por outro lado, e-discovery parece ter pouco interesse. Apenas um terço dos participantes da pesquisa afirmaram que suas companhias não conseguem “produzir facilmente” dados para descoberta, e o mesmo percentual disse que não consegue “provar a integridade” dos dados no caso de um litígio.
Há ainda menos ênfase em códigos preditivos, aprendizado por máquinas e tecnologias de e-discovery que incluem inputs humanos limitados para permitir que um computador preveja como documentos devem ser classificados.
Apesar de ser um recurso amplamente presente em software de e-discovery, o código preditivo é usado por apenas 14% dos entrevistados, e 33% dizem nunca ter ouvido falar no termo. “Esses resultados indicam que há muita educação necessária no campo do e-discovery a fim de ajudar organizações a incorporarem efetivamente o recurso em suas politicas de governança de dados, e prepara-las para potenciais processos”, concluiu o relatório.
A pesquisa também evidenciou uma forte ligação entre os executivos C-level na criação de políticas de governança de dados e no sucesso de gestão de dados dentro da empresa. Na verdade, quando a C-suite está “muito” ou “extremamente” envolvida, a companhia tem três vezes menos chances de “ter perda completa de dados ou uma falha na auditoria de dados”, diz o material.
Por fim, são quatro as recomendações levantadas pelo material
1. Desenvolver política de governança ou reavaliar o plano atual para incluir novos recursos
2. Criar uma abordagem “cross-funcional” para governança de dados. Solicitar inputs de todos na organizações, dos executivos de diretoria até os gerentes de TI, conselheiros e usuários finais. Uma vez implantada sua política, você deve instruir funcionários a contribuírem e se beneficiarem dela
3. Uma política de governança precisa estar de acordo com os requerimentos legais da organização. E diferentes dados têm diferentes requerimentos. É preciso ficar atento a isso.
4. Fique de olho em novas tecnologias. Com o crescimento de Big Data, a governança de dados deve ser confiável, escalável e eficiente. Considere novos recursos que podem ajudar a alcançar suas metas.
Fonte: InformationWeek 2014
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