Quase 43 milhões de brasileiros usam as redes sociais. São 25 milhões no Facebook, 13,9 milhões no Twitter e 4 milhões no Linkedin. Com um contingente como este, as redes sociais tornaram-se um espaço mais do que ideal para a busca de profissionais, com usuários descrevendo seu perfil e habilidades, opinando sobre diversos assuntos e conectados por várias horas, diariamente.
“Por meio das redes sociais quebramos a barreira da distância entre candidatos e empresa e ampliamos a possibilidade de atrair cada vez mais pessoas, de diferentes lugares e culturas, com custo praticamente zero. Além disso, os recrutadores têm acesso imediato a uma série de informações acerca dos candidatos. São dados que facilitam a identificação do melhor perfil e fortalecem a comunicação entre empresa e profissionais no mercado. Tudo isto acaba agilizando o processo de recrutamento e seleção e faz com que a empresa tenha uma maior assertividade na contratação de um profissional”, ressalta Glória Di Monaco, sócia da Navigators, agência especializada em estratégias para mídias digitais.
Se para quem busca uma colocação, as redes sociais têm se apresentado como uma excelente oportunidade, para as empresas as vantagens são muitas. “Além de divulgar vagas spot ou programas de seleção, a empresa também fortalece a imagem corporativa, ressaltando as oportunidades profissionais e aumentando o reconhecimento da marca a partir dos temas Carreiras ou Talentos. Por fim, amplia a presença corporativa nas redes sociais com conteúdos pertinentes a diversos públicos”, afirma Glória.
Algumas empresas brasileiras começam a perceber o valor das redes sociais para pesquisar profissionais e incorporam à sua comunicação a criação de estratégias para divulgação de vagas nesse ambiente. As estratégias – geralmente, página ou aba no Facebook, perfil no LinkedIn e hashtag no Twitter - permitem que a marca utilize canais com maior penetração e potencial de crescimento, que propiciam a realização de ações de comunicação integradas aos perfis de seus usuários e uma melhor mensuração.
Empresas que já possuem estratégias estruturadas de recrutamento o fazem a partir dos programas de seleção (profissionais, estagiários, trainees), treinamento e formação profissional, ou seja, o que já existe no mundo real é divulgado pelas redes com página no LinkedIn, perfil no Twitter e Facebook, além de atuação em comunidades do Orkut.
Para Glória, essa comunicação deve acontecer nas redes de forma contínua, com programação semanal de “posts” nas diversas redes e com divulgação também de fotos, vídeos e depoimentos de colaboradores. “Quanto mais diversificada e consistente for essa comunicação, mais a marca será fortalecida e mais chances terá de atrair bons candidatos para suas vagas.”
Estratégias inovadoras têm se utilizado da veiculação de vídeo chat sobre um determinado tema ou programa de recrutamento profissional. No vídeo chat um entrevistador faz a ponte entre as dúvidas dos internautas e os executivos da empresa. O vídeo chat é divulgado pelas próprias redes com indicação de data e hora. “É importante destacar que, a partir do momento que a empresa inicia a ação nas redes ela tem que, obrigatoriamente, criar um fluxo de resposta às dúvidas que chegam”, completa a especialista.
Segundo Glória, uma boa comunicação para recrutamento na web deve levar em conta a melhor linguagem para abordar os internautas em cada rede e responder no menor tempo possível, utilizando-se do conteúdo das dúvidas para criar novos temas que a empresa possa abordar. Isso também pode ser feito mapeando-se grupos de discussão no Linkedin. Outra ponta da linha é a mensuração do que gera resultado e quais são os temas de interesse do público. “O planejamento mais adequado deve contemplar ativação, fluxo de respostas e mensuração”, finaliza.
"Espionagem” nas redes
Estudo realizado pela empresa de relações públicas Eurocom Worldwide revelou que 38% das instituições acessam os perfis dos potenciais funcionários nas redes sociais. De acordo com a pesquisa, a “espionagem” tende a verificar se o candidato se enquadra no perfil exigido pela empresa.
Levantamento da companhia americana Jobvite, especializada em recrutamento online, mostrou que muitas empresas já adotaram como rotina a busca por candidatos nas redes sociais: 95% das empresas consultadas na pesquisa afirmaram utilizar o Linkedin na busca por talentos. No Brasil, o Linkedin começou a despertar a atenção dos departamentos de recursos humanos, que já utilizavam outras fontes como Facebook e Twitter.
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