Quem nunca ouviu essa frase?
Infelizmente esse é um termo muito usado no nosso cotidiano, mas atualmente com a grande difusão da informação acabamos no deparando com alguns conceitos ainda não muito difundidos no meio corporativo de pequeno a médio porte; o da inovação. Bem, isso fica muito evidente quando falamos de grandes multinacionais que a cada dia inovam seus produtos, causando um grande impacto na concorrência e nos seus consumidores. Mas o que tem a ver a frase com a inovação? Bem, se analisarmos o meio corporativo como um macro ambiente onde cada colaborador fosse uma empresa, e suas ações dentro desse macro ambiente tivessem reações positivas e negativas apresentadas ao seus gestores reais como se fossem seus clientes, podemos concluir que na teoria todos o colaboradores da empresa iriam fazer o maior esforço possível para entregar o melhor produto aos seus clientes(gestores), porém essa realidade aqui no Brasil ainda está distante de ser vista, pois ainda perdura a cultura da hierarquia onde o menor recebe a ordem do maior e o mesmo aguarda o máximo de resultado deste individuo que o serve. Em todo o processo de trabalho de uma empresa surgem contratempos ou falhas em seus processos e com isso vem a necessidade de soluções para esses contratempos. De acordo com detentor do poder maior desse ambiente, é fixado um modelo onde as soluções devem vir pela gerência ou consultoria externa, que analisam o caso e entregam a solução ao nível de diretoria para assim ser aplicado. É nesse ponto em que o santo de casa não faz milagre, pois no meio do chumbo trocado quem recebe a bala é que procura desviar da maioria delas e com isso se adaptar aos problemas decorrentes a processo ou a falta dele. Existe uma breve história verídica ou não em que uma indústria fabricante de pasta de dente estava com um grande problema em sua linha de produção, onde apareciam caixas de pasta de dente vazia , gerando uma grande reclamações pelos seus revendedores. Enfim, contrataram uma equipe de engenheiros altamente gabaritados para construir uma maquina que verificasse cada caixinha de pasta de dente com um sistema de raio-x e retirasse esse produto da fila de empacotamento. Resultado, o projeto ficou caríssimo e ao longo do tempo após ser concretizado sua manutenção ficou inviável de ser mantida. Mas, um operário que trabalhava no empacotamento vendo de perto todo esse caos apresentou uma simples ideia, colocando um ventilador em um trecho da esteira e caso a caixa estivesse vazia o vento a soprava fora da esteira. Podemos concluir que uma solução barata resolveu um problema grande, mas solução que veio do chão de fábrica da empresa, ou seja, um santo de casa fez milagre. Assim como um sistema de Business Intelligence pode ajudar o nível estratégico da empresa a tomar a decisão certa no momento do negócio ouvir sua equipe de colaboradores pode lhe render várias soluções para problemas que surgem nesse campo de batalha que é o seu chão de fábrica. Isso é válido tanto para os gestores em geral como para os peões que compõem esse tabuleiro, ou seja, nós trabalhadores; sabemos que expor as ideias com o objetivo de inovar é afetada pela impessoalidade em que alguns trabalham pensando no beneficio próprio e não levando em consideração os demais colegas. Impessoalidade essa proveniente também devido ao descaso do gestor pela opinião de seus subordinados, onde a cultura de que “lamentar a escuridão é mais fácil do que acender uma vela” é cada vez mais aparente tornando a inovação um passo longe de ser dado. Para os gestores que acompanham o portal e para aqueles que pretendem ser gestores algum dia, fica a dica, de que não é só necessário ter um equipamento de primeira, ou uma tecnologia excepcional mas saber ter ouvidos a aqueles que estão na frente de batalha. Sendo que inovação interna é uma mina de ouro para a melhoria de seu produto.
Fonte: Daniel Oliveira – Técnico em TI Grupo Linkedin – março 2012
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