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CERTIFICADO ISO 27002 - SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO - EXIN - 2013 - CERTIFICADO ITIL 2011 FOUNDATION

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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Há vantagens na chamada Shadow IT

Em vez de criar empecilhos, alguns dos CIOs mais esclarecidos já aceitam e até encorajam a uso clandestino de TI. Tiram proveito dela para Antes de mais nada, uma estatística assustadora: O Gartner prevê que em menos de três anos, 35% das despesas empresariais com TI ocorrerão além do orçamento da área de TI. Os funcionários assinarão regularmente serviços de colaboração, serviços analíticos e outros serviços na nuvem, com um único clique. Outros simplesmente construirão os seus próprios aplicativos usando ferramentas e plataformas de desenvolvimento prontamente disponíveis na nuvem. Em ambos os casos, o departamento de TI será ignorado. Como um especialista do setor declarou: "será como se os presidiários estivessem tomando conta do presídio". A realidade Há décadas, os funcionários vêm se esquivando da TI corporativa e utilizando sistemas de "Shadow IT" _ sistemas construídos e usados nas empresas sem aprovação organizacional. Basta observar as montanhas de dados de clientes e empresas armazenados em arquivos do Excel espalhados por toda parte. De fato, os resultados da Pesquisa de QI Digital da PricewaterhouseCoopers indicam que em 100 das empresas classificadas como "de alto desempenho", o TI controla menos de 50% dos gastos tecnológicos corporativos. Esse número "não é nenhuma surpresa, pois em muitos casos, quem sabe o que comprar não são os funcionários de TI", diz John Murray, CIO da Genworth Wealth Management, de Pleasant Hill (Califórnia). "A Shadow IT clássica existe, e se é algo que atende a uma necessidade puramente funcional e que não é voltado ao cliente, também não é o fim do mundo". Então, o que há de especial na estatística da Gartner, e por que ela assusta tantos profissionais de TI atuais? A perda do controle é um fator, logicamente. Mas ainda mais alarmante é o crescimento exponencial no número de tecnologias de consumo, serviços na nuvem e aplicativos "roll-your-own" que começam a ser usados sem o conhecimento da equipe de TI. É uma questão de volume e intensidade. Em contrapartida, há dez anos, meros 10% das despesas tecnológicas ocorriam externamente ao TI, segundo Dion Hinchcliffe, um estrategista empresarial e de TI veterano e vice-presidente executivo do Dachis Group, uma empresa de consultoria empresarial de Austin. "Hoje em dia, a tecnologia da informação é barata ou até gratuita. Isso permite que as pessoas avaliem e obtenham diretamente as soluções que necessitam", ele observa. E cada vez mais a força de trabalho faz exatamente isso. "De modo geral, as pessoas estão muito mais familiarizadas com a tecnologia. Elas sabem o que é possível. Todos foram ensinados que 'existe um aplicativo para tudo'", diz Hinchcliffe. Em vez de criar empecilhos, alguns dos CIOs mais esclarecidos aceitam e até encorajam a TI clandestina. Como explica Mark Dajani, CIO da Kraft Foods: "Qual é o sentido de criar um ambiente tecnológico que leve apenas a um desempenho [empresarial] medíocre? Permitir que os funcionários façam as coisas do seu jeito é importantíssimo. É uma realidade inevitável. No meu ponto de vista, o risco maior seria não adotar essa postura". Veja como você pode (e deve) liderar durante a transição do "TI de comando e controle" para o que Hinchcliffe chama de "TI cooperativa". Aceite o inevitável Na Genworth, a equipe de negociação utiliza um desenvolvedor de aplicativos externo para determinados serviços. "A TI está ciente disso, mas não está no comando", diz Murray, observando que o TI não funciona com a velocidade exigida pelas equipes das áreas de negócios. Hoje em dia, "os aplicativos não são exclusivamente de autoria da TI, e os lançamentos não são de responsabilidade da TI. Em vez disso, [a empresa] opera de forma diferente, requer uma equipe diferente e um ciclo diferente", diz ele. Em vez de reivindicar a propriedade e o controle de serviços e aplicativos específicos, Murray afirma que a TI dve manter o foco nos dados utilizados pelos aplicativos, sejam eles críticos ou não, e em ser aquela que está mais qualificada para determinar se o aplicativo funciona corretamente. "O mundo está mudando, e é preciso ser sincero o bastante para admitir que o seu cliente empresarial pode ser o proprietário de um determinado aplicativo", diz ele. Em vez de lutar para manter o controle, a liderança do TI deve focar no gerenciamento dos riscos e em aprender a identificar onde os funcionários estão agregando valor com suas ferramentas e serviços autofornecidos, segundo Brian Lillie, CIO da Equinix, uma empresa de Redwood City (Califórnia) que administra grandes data centers em 13 países. Os funcionários do grupo de marketing vertical da Equinix usaram a nuvem da Amazon para construir o que Lillie descreve como "uma ferramenta de vendas muito ágil" que avalia a latência de rede em todo o mundo, dependendo da localização dos seus ativos de TI. "A solução não foi desenvolvida pela minha equipe, mas mesmo assim gosto de me gabar dela. É uma ferramenta essencial", afirma Lillie. Agora a TI explora meios de integrar a ferramenta a outros sistemas da empresa. "Em vez de colocar empecilhos, nós dissemos: 'vamos permitir que isso aconteça, e dar a esses caras uma forma de explorar a solução", diz ele. "Isso definitivamente exige uma mudança de mentalidade [da área de TI]. Mas as pessoas são criativas e querem inovar, e às vezes as maiores descobertas podem vir de qualquer lugar". Esteja à frente da demanda A Sesame Workshop, produtora da "Vila Sésamo" com sede em Nova York, tem mais de 100 funcionários trabalhando como fornecedores externos para produzir brinquedos e jogos interativos licenciados pela organização sem fins lucrativos. Eles usam tecnologias da nuvem e de consumo como o YouSendIt, um serviço de entrega de arquivos digitais, para trocar arquivos grandes de design e vídeo. O CTO, Noah Broadwater, notou isso, e entrou em contato com o YouSendIt para garantir uma versão empresarial do serviço tão popular. O resultado: "A TI se tornou um parceiro de negócios confiável. Ela agora ajuda os usuários com contratos", diz Broadwater. O grupo de TI também formou um grupo de P&D dedicado, especificamente focado em tecnologias de consumo, dedicado a projetos que lidam com formas de tirar proveito do Facebook, Google, Twitter e de dispositivos móveis. Broadwater lembra, orgulhosamente, que o personagem de "Vila Sésamo" Garibaldo tem uma conta no Twitter há dois anos e meio. "Com uma TI cheia de 'primeiros adeptos', e mantendo a dianteira entre as novas tecnologias, os usuários agora nos procuram quando querem usar algo como o Basecamp [um aplicativo da web para armazenar, coordenar e gerenciar projetos]", explica Broadwater. "Quando eles o fazem, nós sugerimos o Central Desktop", que ele descreve como um serviço de gerenciamento de projetos similar, "mas com uma melhor integração com a empresa". Atualmente, coprodutores de "Vila Sésamo" baseados em escritórios longínquos, como os do Afeganistão e Paquistão, podem enviar tomadas inacabadas de vídeo para a nuvem, e produtores baseados em Nova York podem editá-las e comentá-las, afirma Noah, observando que 30% das despesas do orçamento de TI oficial da Sesame Workshop são dedicados a serviços na nuvem, serviços ao consumidor e habilitação de dispositivos móveis. "Antes, o TI era ditatorial, impondo regras e martelando a importância da segurança, segurança, segurança", diz Broadwater. "Agora somos uma organização de serviços". Broadwater também observa que o que antes era considerado "Shadow IT" também representou uma economia para a empresa. O serviço empresarial do YouSendIt, por exemplo, que custa US$ 50 mil por dois anos, substitui serviços de FTP que custavam US$ 140 mil para o mesmo período. Antes de usar o Central Desktop, a equipe enviava fisicamente os discos rígidos. O serviço baseado na nuvem reduziu esses custos em US$ 20 mil, segundo Broadwater. Na Equinix, Lillie configurou uma "sandbox da Amazon" para os desenvolvedores que adquiriam os serviços na nuvem da Amazon por conta própria para desenvolver aplicativos. Na opinião dele, desenvolver aplicativos na Amazon é ótimo, "pois não sobrecarrega os recursos de TI. Mas em vez de fazer com que os funcionários saquem seus próprios cartões de crédito, por que não levar tudo até eles? Você se torna parte da Shadow IT e as linhas começam a se confundir", diz ele. "O TI expande sua influência, e o mais importante: você começa a trabalhar como uma equipe". Mas há uma desvantagem. "O desafio é que às vezes, quando algo é autorizado, deixa de ser 'cool'", diz Lillie. "É 'cool' estar nas sombras, fazer uso clandestino de determinada ferramenta, e isso me deixa louco". Redefina a função do TI como educador e criador de políticas "A consumerização do TI é uma realidade inevitável", diz Dajani, da Kraft. Uma das funções em expansão do TI neste novo cenário é a de desenvolver e implementar a segurança e outras políticas que ajudam e não atrasam os funcionários, independentemente do dispositivo que usam para fazer o seu trabalho. A Kraft, por exemplo, está em fase de virtualização do seu ambiente de aplicativos, para que os funcionários móveis possam utilizar o dispositivo de sua preferência. "Mas os usuários precisam manter suas versões do software em dia, e nós monitoramos isso", diz Dajani. "Se alguém executa um software para Android que não é atualizado após 30 dias, nós o bloqueamos". "Devemos capacitar os funcionários, mas também devemos educá-los", acrescenta. Todd Coombes, CIO da seguradora CNO, de Indianápolis, trabalha ao lado de seus parceiros empresariais para desenvolver políticas que sejam tão úteis para o TI quanto para os usuários que queiram inovar usando aplicativos baseados na web e tecnologia de consumo. "Se eu assumisse uma postura rígida e não tolerasse o uso clandestino de TI, não estaria agregando valor algum para os meus parceiros de negócios, e sim criando ressentimentos e arruinando relacionamentos", explica Coombes. Além disso, muitas das ideias mais inovadoras para aplicativos de produtividade de alto valor vêm de quem trabalha na área, diz ele. Inovação periférica da TI Segundo os especialistas, por mais que os usuários empresariais com conhecimentos técnicos utilizem cada vez mais aplicativos de consumo e outros sistemas "nas sombras" para o seu trabalho diário, ainda existe muito espaço (e necessidade) para a inovação no TI. Ainda assim, para fornecer inovações realmente úteis, capazes de agregar valor, a maioria dos departamentos de TI devem se entrincheirar muito mais profundamente nos negócios. "As inovações ainda ocorrem no TI, sejam lideradas ou facilitadas pelo departamento, mas somente nas organizações onde existe um consenso explícito quanto à função do TI na inovação direcionada ao mercado", observa Chris Curran, diretor da PwC. Na maioria dos casos, diz Curran, "há uma desconexão" entre o TI e o impacto no mercado. Parte do problema se deve ao fato de que os líderes de TI "são insulares em termos de como e onde obtêm suas ideias", diz Curran. "As pessoas não dedicam tempo suficiente a compreender o que se passa ao seu redor". Para isso, "é preciso estar de olho na periferia da organização", aconselha Dion Hinchcliffe, vice-presidente sênior do Dachis Group. "As iniciativas de TI estão direcionadas para a periferia e as trincheiras, onde as pessoas têm problemas precisam solucioná-los em questão de horas, e não semanas ou meses. Elas avaliam 5 ou 10 coisas em uma hora e solucionam os seus problemas", diz ele. Curran conta uma história que, segundo ele, é bastante comum, sobre uma empresa global de alta tecnologia para a qual ele ofereceu consultoria recentemente. "Um dos membros do conselho perguntou o que a empresa fazia em termos de mídias sociais. Ao investigar, encontramos uma função de gerenciamento de conhecimento subordinada ao COO responsável pelo lado colaborativo interno da empresa em relação às mídias sociais. Também encontramos cinco outras equipes significativas com alguma iniciativa colaborativa voltada ao cliente, ao mercado ou a ambos através da TI", lembra Curran. "Mas quando perguntamos ao pessoal de TI, eles disseram que não tinham ninguém trabalhando nisso. Não havia qualquer função de coordenação na TI que estivesse sequer remotamente tentando juntar as peças", diz ele. Para Curran, a TI também precisa reformular suas técnicas de desenvolvimento de aplicativos, agora desatualizadas, para se tornar verdadeiramente inovador, e para fornecer inovações úteis. "O que eu vejo é uma metodologia de cascata obsoleta, listas de verificação e requisitos de documentos grandes e documentos de business cases e documentos de escopo, todos muito pesados", observa. "Essas coisas se destinam a grandes projetos de ERP ou enormes projetos de Cobol e não levam em consideração métodos ágeis ou rápidos, ou as lições aprendidas na área do desenvolvimento interativo e criação de protótipos. Os métodos do TI são antigos e devem ser atualizados. As abordagens ao desenvolvimento de software são antiquadas". Jim DiMarzio, CIO da Mazda North American Operations de, Irvine (Califórnia), encontrou uma solução para esse problema específico sob a forma de projetos de "validação de conceito". "O pessoal de TI gosta de se envolver com novas tecnologias, mas compreende que existe um risco, e não quer ser associado a uma tecnologia fracassada", diz DiMarzio. O aplicativo T64 da CNO (uma abreviação de "turning 64", ou "completando 64 anos"), por exemplo, foi desenvolvido pelos agentes independentes da empresa que vendem seguros de porta em porta a aposentados. O aplicativo T64 permite que os agentes vejam em seus dispositivos móveis uma lista dos clientes potenciais que estão prestes a completar 64 anos de idade, além de direções para chegar às casas dos clientes. "'Estamos juntos nisso' agora é muito mais do que um slogan", diz Rick Bauer, ex-CIO e atual diretor de gerenciamento de produtos da CompTIA, fornecedora de certificações neutras para profissionais de TI. "Ninguém mais irá educar a empresa sobre a utilização de dispositivos de formas seguras e que impulsionem a produtividade. A TI deve liderar ajudando as pessoas a pensarem nessas coisas". Encontre seus aliados Para identificar a Shadow IT, um dos primeiros lugares onde se deve procurar é no departamento de vendas e marketing, segundo os especialistas. Esses funcionários da linha de frente têm pouca paciência para ciclos de desenvolvimento de aplicativos vagarosos e cheios de listas de verificação, que é o que aprenderam a esperar da TI. Eles querem o que querem, e querem para já. Por isso muitas vezes acabam se virando por conta própria. "Há uma desconexão entre a mentalidade da TI tradicional e a tentativa de lançar um novo aplicativo em um intervalo de tempo adequado", observa Chris Curran, diretor da PwC. "Quando alguém das vendas procura a TI e diz: 'queremos lançar algo imediatamente', pode levar até um ano". Curran aconselha os clientes da PwC a fazer amizade com os usuários empresariais, e aprender com eles. É muito provável que muitos deles já estejam experimentando, principalmente com aplicativos baseados na nuvem para análise e processamento de grandes volumes de dados, diz ele. Na Genworth, Murray remodelou a estrutura de pagamento da TI de modo a refletir o valor da construção de relacionamentos com pessoas de fora do departamento. Para ele, conhecer os seus parceiros de negócios é parte da transformação da TI em um departamento mais ágil. "O princípio fundamental do desenvolvimento ágil é o de que todas as pessoas com voz ativa em um projeto estejam reunidas, interagindo umas com as outras", diz ele. A equipe de TI não pode fazer isso quando não conhece as suas contrapartes empresariais. "O comportamento tende a seguir a estrutura de compensação, para que todos no departamento de TI tenham a meta da construção de relacionamentos com os parceiros empresariais", diz Murray. "É preciso tirar proveito da equidade social. Todo projeto passa por turbulências, e quando isso acontece, você precisa da equidade social [com seus parceiros de negócios] para amortecer os solavancos", explica. Na verdade, a equidade social é uma métrica essencial durante as avaliações dos funcionários de TI da Genworth. "Se um dos seus funcionários é tecnicamente excelente, mas nunca almoçou com um cliente nem sabe quais esportes os filhos dele praticam, você fracassou", diz Murray. "Você não se integrou à organização [mais ampla]". O ponto principal, segundo esses CIOs, é que o cenário da tecnologia corporativa sofreu uma mudança irreversível, e a organização do TI deve mudar com ele. O TI deve focar nas áreas às quais pode agregar mais valor, fornecendo aos funcionários das áreas periféricas da corporação acesso seguro a dados e ferramentas de inovação, mesmo que isso signifique ferramentas de desenvolvimento de aplicativos. "A função do TI é permitir que as pessoas solucionem problemas", diz Bauer, da CompTIA. "Os vencedores entre os CIOs e departamentos de TI serão aqueles que compreenderem que o jogo mudou de tal forma que a TI jamais voltará a ser o que era antes. Seguindo a linha do existencialismo, não sabemos muito bem para onde vamos, mas estamos chegando lá". Fonte: CIO Digital 2012

quinta-feira, 26 de abril de 2012

7 dicas para motivar e reter os talentos de TI

Após a contratação dos funcionários, os especialistas afirmam que é importante mantê-los motivados e atualizados. Acompanhe as 7 dicas para motivar e reter seus colaboradores Encontrar profissionais qualificados para alguns setores em TI não é uma tarefa fácil, dizem recrutadores entrevistados pela INFO. Além disso, após a contratação dos funcionários, os especialistas afirmam que é importante mantê-los motivados e atualizados. “Atualmente, é muito forte a busca por profissionais qualificados de TI em quase todos os níveis e funções, de programador a gerente de projetos. Isso também inclui os profissionais que permanecem na empresa somente durante a realização de um projeto”, diz André Assef, sócio-diretor da Desix, empresa especializada no recrutamento e seleção de profissionais de TI. Na maioria das vezes, o motivo do desligamento de um funcionário não está relacionado ao salário ou falta de habilidade, diz Assef. “Muitos colaboradores saem da empresa por causa do ambiente de trabalho ser ruim ou pela falta de perspectiva de crescimento profissional”, comenta. “Dinheiro não é tudo que o funcionário precisa. O colaborador precisa ter qualidade de vida”, diz Nancy Bastos, diretora de recursos humanos da Aon, empresa de gerenciamento de riscos, consultoria e corretagem. Segundo Nancy, uma equipe motivada produz mais e permanece durante um período mais longo na empresa. Já a companhia retém estes profissionais que assimilaram sua cultura e experiência da função, especialmente em uma época de escassez de pessoas bem qualificadas. Os diretores também indicam os principais fatores para reter um profissional na empresa. Veja abaixo: 1 – Perspectiva de crescimento – “Os funcionários engajados buscam a ascensão profissional e melhores salários. Quando atuam como gestores, eles podem comandar outras pessoas com o objetivo de obter o sucesso profissional de uma equipe inteira”, diz Assef. O diretor afirma que, muitas vezes, a possibilidade de crescimento profissional é o fator decisivo na aceitação de uma proposta de emprego. 2 – Plano de cargos e salários – Usado para padronizar a promoção e a progressão interna dos cargos na empresa. Isso evita a insatisfação dos profissionais, ajuda a eliminar distorções que causam desequilíbrios e atribui valores a cada setor da companhia. 3 – Ambiente de trabalho agradável – Esta é uma das principais reclamações dos funcionários em relação ao emprego anterior durante os processos seletivos. “A falta de entendimento com o gestor, colegas de trabalho e cultura organizacional da companhia refletem diretamente no tempo de permanência de um colaborador na empresa”, diz o diretor. 4 – Regime de home office – “As pessoas estão mais preocupadas com o bem estar. Permitir a flexibilidade no horário e o regime de trabalho remoto ajuda a reduz o estresse gerado no trânsito das grandes cidades, além de proporcionar uma melhor qualidade de vida ao funcionário”, diz Nancy. 5 – Cursos de atualização profissional – Os treinamentos de reciclagem de conhecimento e eventos de integração são uma ótima maneira de engajar os profissionais. “A empresa também pode motivar o colaborador se ela oferecer um desconto na mensalidade de uma certificação ou faculdade. A pessoa reconhece a preocupação da companhia em relação ao bem estar da equipe”, diz Assef. 6 – Diversidade de benefícios – “Alguns serviços refletem diretamente no aspecto pessoal e proporcionam um ambiente profissional agradável entre os funcionários, como convênio de estacionamento, planos de saúde, serviços de atendimento pessoal (concierge), auxílio creche, entre outros”, diz Assef. 7 – Experiência internacional – Possibilidade de transferir o funcionário para outros países em casos de empresas multinacionais ou durante a aquisição de companhias internacionais. Fonte: Blumenau TI - Site

domingo, 22 de abril de 2012

Profissionais querem redes sociais no trabalho. O que fazer?

Executivos de TI buscam atender à demanda da força de trabalho para utilizar as mídias sociais como ferramenta corporativa, inserindo a tecnologia na estratégia. Mais e mais profissionais elegem suas ferramentas favoritas de redes sociais para usar no ambiente corporativo como forma de ampliar a produtividade. Os executivos de TI não têm outra escolha: eles precisam encontrar, rapidamente, formas de gerir esse universo. O número de usuários de redes sociais é enorme e continua crescendo. O Facebook reúne 850 milhões de usuários em todo o mundo; o Twitter afirma contar com mais de 140 milhões de usuários ativos, e a Google aponta que em janeiro a rede social, o Google +, alcançou 90 milhões de pessoas menos de um ano depois do seu lançamento. Nos últimos anos, os funcionários têm cada vez mais utilizado ferramentas como microblogs, como o Twitter, para se comunicar com colegas e parceiros de negócios, ou o Facebook e o Foursquare para manter os colegas atualizados sobre o seu paradeiro durante viagens de negócios. "Há uma experiência social que está acontecendo na vida pessoal e que será refletida na forma como as pessoas trabalham", observa Peter Hirst, diretor-executivo de educação executiva do MIT Sloan School of Management. Para endereçar essas questões, a instituição de ensino, localizada nos Estados Unidos, lançou um programa-piloto de colaboração que utiliza a plataforma Engage AvayaLive da Avaya. Outros executivos de TI também têm tomado conhecimento da tendência, e muitos estão trabalhando duro para encontrar e implementar formas de controlar a tecnologia e como ela é usada. "É muito difícil para nós administrar a evolução da tecnologia", afirma David Nettles, diretor de arquitetura de TI e conformidade da Rayonier, empresa de produtos florestais baseada na Flórida. "No começo, nós dizemos ‘você não pode enviar mensagens no Facebook, enquanto está no trabalho’ e eles simplesmente usam o smartphone para fazê-lo", diz Nettles. "Pensar que é possível detê-los é um pouco ingênuo.” Nettles conta que a Rayonier está aplicando gradualmente um plano de colaboração corporativa social, preparando o terreno para redes sociais, com o Microsoft SharePoint e o Google Apps, baseado em nuvem. Analistas do mercado observam que qualquer estratégia relacionada a redes sociais corporativas deve incluir suporte para dispositivos móveis, e os tradicionais sistemas desktop e laptop. "Nosso trabalho é proporcionar o acesso a informações e recursos mais rapidamente", afirma Angela Yochem, diretora de tecnologia da empresa farmacêutica AstraZeneca. "Se isso significa fornecer acesso à comunicação por meio de dispositivos móveis de qualquer tipo ou um desktop ou laptop, queremos ser capazes de fornecer." Angela acrescenta que ela descobriu que os usuários tendem a ficar frustrados se não puderem usar suas redes sociais, quando e como quiserem. Dan Olds, analista no Gabriel Consulting Group, observa que o movimento para uso corporativo de ferramentas de redes sociais é simplesmente mais um passo no processo de adoção da tecnologia. "É preciso responder, fornecendo as ferramentas que os negócios necessitam para fomentar a colaboração desejada", assinala. Olds explica que antes da adoção generalizada de ferramentas de redes sociais [por funcionários novos ou veteranos] os gerentes de TI foram desafiados a criar planos de colaboração. Hoje, prossegue Olds, “a tarefa é um pouco mais fácil porque as pessoas de negócios podem agora dizer que precisam de um recurso específico como Twitter, Facebook e Google+”, completa. Fonte: ComputerWorld 2012.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

As diferenças entre usuários do Facebook e Twitter

Hi-Mídia e M.Sense mapeiam comportamento dos usuários de redes sociais no Brasil para saber as diferenças de postura
Hi-Mídia e a M.Sense realizaram um estudo em que mapearamm o comportamento do usuário de redes sociais no Brasil. Entre os entrevistados, 95% dos respondentes utilizam redes sociais. A rede mais acessada é o Facebook, com 86% dos entrevistados, ficando o Orkut com 63% na segunda posição. Foram ouvidas 484 pessoas em todo o país durante o mês de março.

A pesquisa revela que o Facebook tem forte apelo para comunicação com amigos e familiares, segundo 81% de seus usuários. Já o Twitter, acessado por 32% dos pesquisados, tem como principal objetivo a atualização de notícias e acontecimentos para 58% dos entrevistados que possuem conta. As demais redes aparecem com percentuais menores de acesso, com 33% para o Google+, 22% para Linkedin e 16% para o Badoo e 10% para o Sonico. Uma parcela considerável dos pesquisados, 63%, afirmou ainda usar o Orkut.
Fonte: www.proxxima.com.br - 2012

domingo, 15 de abril de 2012

ERP IMPLANTADO E AGORA ?

A motivação para a publicação deste post é que depois de muitas implantações de Sistemas de Gestão Empresarial, ERP - Enterprise Resource Planning, podemos afirmar que muitas foram um sucesso, outras fracassaram e outras ainda não fizeram qualquer diferença entre o antes (sistemas legados) e o depois (ERP).
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Em definição livre considera-se um ERP qualquer sistema implantado para substituir sistemas legados, sistemas não integrados, controles operacionais manuais ou em softwares de usuários (EXCEL, ACCESS e outros).

Nos casos de insucesso colocou-se esforço e recursos a troco de nada. Mesmo nos casos de sucesso, embora o objetivo tenha sido atingido, não se pode afirmar categoricamente que a empresa realmente deu saltos de produtividade e lucratividade por ter implantado um ERP.
Para podermos avaliar concretamente o nível de sucesso, é necessário responder algumas perguntas sobre o pós implantação (se sua empresa ainda não implantou e pretende fazê-lo pode usar as perguntas como objetivos de implantação). Este questionário se aplica integralmente a empresas industriais e parcialmente em empresas de outros ramos.
Respostas positivas (SIM) marcam pontos. A perguntas não estão agrupadas por área ou função pois devem ser respondidas pela alta direção. Verifique o nível que sua empresa atingiu de respostas positivas das questões que são aplicáveis ao seu negócio:
>= 90% Parabéns. Sua empresa é de classe mundial
>= 75%, Invista um pouco mais. O investimento adicional valerá a pena.
>= 50%, Prepare um plano para os itens faltantes. Ainda tem muita coisa para melhorar.
<= 50%, Reveja o projeto. O investimento não valeu a pena. Peça ajuda.
1. Seu fechamento contábil é realizado em até 5 dias úteis?
2. Suas contas contábeis estão conciliadas no prazo do fechamento contábil?
3. O tempo de resposta das transações comuns está abaixo de 5 segundos?
4. Sua formulação de preços está totalmente automatizada, dentro do ERP?
5. A aprovação de crédito tem um ciclo de vida automático e rápido?
6. Seus pedidos de venda são coletados na fonte de geração, de forma automática?
7. O percentual de cancelamentos de Notas Fiscais de venda é baixo?
8. Seu cliente consegue acompanhar seus pedidos via Internet?
9. Seu estoque de Produtos e Matérias primas tem acurácia maior que 98%?
10.Seus agentes de venda tem acesso à disponibilidade de estoque?
11.O conceito de MRP (Material Requirement Planning) do ERP é utilizado em sua plenitude?
12.A coleta de informações de produção estão totalmente automatizadas?
13.Seu sistema provê informações OEE para medir o desempenho fabril?
14.Seus níveis de estoque diminuíram mais que 10% após a implantação?
15.As funções de Vendas, Compras e Produção estão totalmente integradas via ERP.
16.Os gargalos de produção são apontados a tempo e a hora para agir preventivamente?
17.Seu controle de material em poder de terceiros é absolutamente confiável?
18.Sua manutenção industrial utiliza o conceito de Total Productive Maintenance?
19.As NF’s de entrada são registradas e confrontadas na portaria e disponível a todos?
20.Seu fluxo de caixa considera entradas e saídas planejadas diretamente do ERP?
21.Devoluções de compras são consideradas automaticamente no Contas a Pagar?
22.Devoluções de vendas são consideradas automaticamente no Contas a Receber?
23.Seus livros fiscais refletem fielmente as NF’s de Entrada e Saída sem intervenção manual?
24.O processo de aprovação por alçada está implantado em Compras, Vendas e Caixa?
25.A geração de um direito no contas a receber respeita a confirmação da entrega ao cliente?
26.Sua conciliação bancária é efetuada diariamente e o mais automatizada possível?
27.Seus indicadores contábeis e financeiros são providos automaticamente pelo ERP?
28.Seus indicadores operacionais são gerados via ERP?
29.O lançamentos contábeis são gerados pelo ERP com poucos lançamentos manuais?
30.A Matriz de Contabilização e Escrituração Fiscal está atualizada para todas as transações?
31.A carteira de Pedidos de Compra está atualizada com o que foi comprado e não recebido?
32.A carteira de Pedidos de Venda está atualizada com o que está vendido e não entregue?
33.Os adiantamentos de Fornecedores e Clientes estão totalmente controlados no ERP?
34.Os demais módulos de RH, além da Folha de Pagamento, estão automatizados?
35.O módulo de custos do ERP fornece informações de Custo e Margem de todos os produtos?
36.Sua estrutura de Engenharia está contida totalmente no ERP?
37.O módulo de PLM (Product Life Cycle) está implantado e integrado com o Bill of Material?
38.O SGQ (Sistema de Gestão da Qualidade) está integrado com o ERP?
39.A programação de Entrega para o seu cliente está automatizada com sistemas tipo VAN?
40.Mudanças no programa do cliente são avaliadas e refletidas formalmente no PCP?
41.A funcionalidade de Inventário Cíclico é formalmente utilizada?
42.Movimentações de estoque são registradas utilizando coletores?
43.Entradas e saídas de estoque são sempre efetuadas com cobertura por transação do ERP?
44.Existe um programa formal de treinamento das funcionalidades no ERP?
45.Sua base de dados de testes do ERP é gerada com frequência determinada?
46.Você tem um CRM atuante contido no ou integrado ao ERP?
47.O suporte presencial do seu fornecedor de ERP é mínimo?
48.Existe um Business Inteligence integrado com seu ERP?
49.Os usuários conseguem gerar relatórios ou informações direto do ERP?
50.Existe um comitê atuante que analisa desempenho, necessidades e prioridades do ERP?
Uma implantação de ERP não acaba quando termina. No pós implantação tem muita coisa a melhorar e transformar. É um processo longo, que vale a pena.
Fonte: InformaçãoRacional
Posted by Bassetto on 13/04/2012

terça-feira, 10 de abril de 2012

ISACA: Lançado o COBIT5.0

A ISACA lançou hoje o COBIT 5, a única estrutura de negócios para a governança e gestão de TI empresarial. A nova versão do COBIT promove continuidade ininterrupta entre um departamento de TI e suas metas de negócios em geral, e representa uma evolução importante da estrutura globalmente aceita em todo o mundo há mais de quinze anos. A estrutura COBIT 5 está disponível através da ISACA— uma associação de mais de noventa e cinvo mil profissionais de governança de TI — com download gratuito emwww.isaca.org/cobit.
De acordo com uma recente pesquisa global de mais de três mil e setecentos profissionais de TI, são membros da ISACA, quase metade das empresas (44%) estão planejando aumentar seus investimentos em TI seletivamente nos próximos doze meses, com base na contribuição esperada para o valor dos negócios. A pesquisa mostrou que 74% das equipes executivas consideram a informação e a tecnologia muito importantes para a execução da estratégia e da visão da empresa.
COBIT 5 oferece os princípios, práticas, ferramentas e modelos analíticos aceitos mundialmente para ajudar as empresas e os líderes de TI a maximizar a confiança e o valor das informações e dos ativos tecnológicos da empresa. Mais de dezesseis mil profissionais se inscreveram antecipadamente para uma cópia. A versão anterior do COBIT foi baixada mais de cem mil vezes.
"O interesse avançado pelo COBIT 5 é extraordinário. Está claro que empresas de todas as partes estão agressivamente buscando orientação sobre como administrar e garantir o valor da crescente quantidade de informação e de tecnologias cada vez mais complexas com que estão lidando,” disse Derek Oliver, Ph.D., CISA, CISM, CRISC, CITP, FBCS, FISM, MInstISP, e co-presidente da força tarefa COBIT 5. "Informação é a moeda do século, e a COBIT ajuda as empresas a governar e administrar eficientemente este ativo fundamental.”
Usando o COBIT 5
O COBIT 5 pode ser talhado para todos os modelos de negócios, ambientes tecnológicos, indústrias, locais e culturas corporativas. Pode ser aplicado a:
- Segurança da informação
- Gestão de risco
- Governança e gestão de TI empresarial
- Atividades de garantia
- Conformidade regulatória e legistaliva
- Processamento financeiro ou relatórios de CSR
De acordo com a pesquisa ISACA, nos últimos doze meses:
-- 48% das empresas respondentes experimentaram excedentes de projeto;
-- 41% experimentaram um alto custo de TI com baixo retorno ou retorno desconhecido sobre o investimento;
-- 38% disseram que havia desconexão entre os negócios e as estratégias de TI;
-- 22% experimentaram quebra de segurança;
-- 21% informaram desafios relativos à segurança dos dispositivos móveis.
"COBIT 5 oferece um vocabulário e processos muito necessários para alistar investidores de toda a empresa, não apenas de TI — ao considerar o impacto de negócios essenciais e questões tecnológicas,como computação em nuvem, dispositivos móveis, BYOD (trazer seu próprio dispositivo), privacidade e ameaças,” disse John Lainhart, CISA, CISM, CGEIT, CRISC, CIPP/G, antigo presidente internacional da ISACA e co-presidente da força tarefa COBIT 5. "A maioria das pessoas não se arriscaria a enfrentar uma tempestade sem um dispositivo de proteção, como um guarda-chuva. Na verdade, é isto que as empresas fazem todos os dias quando deixam seus ativos tecnológicos desprotegidos”
Princípios e facilitadores
Esta atualização significativa da estrutura COBIT simplifica os desafios da governança com apenas cinco princípios e sete facilitadores. COBIT 5 integra outras abordagens e os padrões, incluindo TOGAF, PMBOK, Prince2, COSO, ITIL, PCI DSS, the Sarbanes-Oxley Act e Basel III.
Fonte: Com noventa e cinco mil membros em todo o mundo, a ISACA (www.isaca.org) oferece conhecimento, certificações e educação sobre segurança e garantia dos sistemas de informação, gestão de TI e governança empresarial, e conformidade e risco relativo a TI. Fundada em 1969, a ISACA oferece as designações CISA, CISM, CGEITe CRISC™. A ISACA desenvolveu oCOBIT 5, uma estrutura de negócios para governança e gestão de TI empresarial.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Como deve agir a TI para obter aprovação do CIO em projetos?

Uma das dicas é deixar claro e facilmente visualizado os benefícios do projeto, bem como as consequências de não investir nele
Quando as equipes de TI de data center e instalação se reunem com o Chief Information Officer (CIO) para falar sobre a possibildiade de aquisição de equipamentos, as conversas raramente são fáceis. A tecnologia que procuram muitas vezes é cara, na faixa de seis ou sete dígitos, e justificar o investimento pode ser um desafio.

Durante um fórum realizado recentemente em Las Vegas, no Estados Unidos, alguns gestores compartilharam suas técnicas para obter a aprovação do CIO para comprar novos equipamentos. Como a discussão foi informal, estabeleceu-se que nenhum nome seria publicado.

Um ponto comum da discussão é que na maioria das grandes empresas, o CIO está cada vez mais visto pela equipe técnica como alguém de negócios e com conhecimento técnico limitado. Esse pode ser o primeiro obstáculo para viabilizar um projeto.

Torne o projeto real
“Os CIOs, hoje, não entendem os projetos do ponto de vista técnico", disse um gerente de TI. Outro apontou que "conforme o tempo passa, os CIOs estão cada vez menos técnicos”.

CIOs querem visualizar o business case e o retorno sobre o investimento (do inglês ROI) por trás do pedido do equipamento. "Você geralmente precisa falar com eles em termos de negócios", disse uma pessoa na mesa redonda.

O processo também significa definir o pedido de forma que os benefícios do projeto, bem como as consequências de não investir nele, sejam facilmente visualizados. Um gerente aconselhou, por meio de uma abordagem simples, uma aproximação com o CIO. "Deixe-me dizer o que de ruim pode acontecer se você evitar realizar esse investimento”, apontou.

Apresentações devem ser curtas
O que os gerentes de TI observam é que quanto maior a empresa, menos tempo o CIO tem para você. Um dos executivos recomendou resumir a solicitação de equipamentos ou projeto em uma folha de papel. O gerente também sugeriu chegar à reunião com uma apresentação que pode ser entregue em um prazo de cinco minutos.
Alguns na mesa redonda disseram que os CIOs podem, por vezes, fazer perguntas fora do foco do projeto. A razão, sugeriram eles, é "eles estão vendo se esse projeto é algo que você está realmente disposto a lutar."

Seja diplomático e educado
É importante garantir que as pessoas que assinam a compra de plataformas de TI em uma empresa ou instituição entendam o que você está fazendo, alguns aconselham. Uma boa dica é conhecer as pessoas no departamento de finanças que trabalham com compra de TI.

Um gerente disse que sempre que instala um novo equipamento, ele convida a equipe da área Financeira para visitar o data center para que elas vejam a tecnologia funcionando. Construir essas relações pode ajudar a vender os projetos futuros. "Isso torna mais tangível", afirmou.

Ofereça opções
A ideia de dar alternativas aos CIOs estimulou o debate. Um gerente recomendou ir ao encontro com o chefe com três opções: uma opção high-end “tudo-o-que-precisamos”, outra “essa vai nos ajudar a realizar o trabalho” e, por fim, uma opção de esqueleto. "Uma delas vai funcionar”, apontou um dos profissionais de TI. Apareceu também uma sugestão para oferecer abordagens de curto prazo.

Ao sugerir alternativas ao CIO, assinalou um defensor dessa abordagem, "é possível oferecer algum controle sobre a solução”. Mas há ceticismo sobre essa prática. "Se você dá a opção superbarata, ele pode ficar com ela e então você está preso a essa sugestão”, observou um participante.
Fonte: Blumenau TI - 2012

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Departamentos de TI podem ser totalmente terceirizados ate 2017

Estudo indica que empresas consideram a TI como "mercadoria", o que levaria a área a ser contratada por meio de um modelo de outsourcing
O futuro dos departamentos internos de TI está em jogo. Um estudo da Setesca, companhia especializada na melhoria de serviços de valor agregado, aponta que mais e mais empresas vão observar a TI como "mercadoria" e que mudaria o papel do CIO. Essa visão ganhará força nos próximos anos.
O relatório revela que companhias, diante da crise econômica que abala a Europa e os Estados Unidos, e da constante corrida por redução de custos, estão pensando em terceirizar departamentos inteiros de TI até 2017. "Se não houver mudança na orientação do trabalho no setor, cerca de 80% dos departamentos serão contratados por meio de outsourcing”, indica o levantamento.

A projeção é resultado de um estudo com mais de mil CEOs e gerentes-gerais de empresas, que indica ainda que uma das principais razões para esse fenômeno é que o departamento de TI é o de pior percepção entre os gestores em termos de agregação de valor.

É por isso que, de acordo com a pesquisa, a área parece ser considerada commodity e os avanços tecnológicos começaram a passar uma ideia de que as soluções apresentadas pelos departamentos de TIC são menos evoluídos do que as do mercado. O resultado é que, dada a instabilidade econômica que surgiu na Europa e Estados Unidos, a decisão de terceirizar essa atividade "pode ser considerada", diz o relatório.

Em geral, a tendência observada pela Setesca é que as organizações vão manter as prioridades de gestão, os departamentos comerciais (vendas e marketing) e uma parcela das operações de finanças internamente, enquanto os outros setores da organização claramente ficaram em segundo lugar na lista de prioridades.

Ao que parece, aponta o levantamento, o CIO se vê diante de um momento de mudança de paradigma e do seu perfil profissional. Uma mudança que envolverá a computação tradicional e ainda traz um novo conceito voltado para o alinhamento com outros departamentos para implementar e melhorar processos de negócios de forma pró-ativa.

"A maioria dos funcionários dos departamentos de TI deve se reciclar com urgência para compreender que a estabilidade da infraestrutura e a automação de processos administrativos (e que inclui a implementação de ERP) devem estar no centro da estratégia das companhias", diz o relatório.
Fonte Site : BlumenauTI 2012