QUAL O VALOR DA CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL..??

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CERTIFICADO ISO 27002 - SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO - EXIN - 2013 - CERTIFICADO ITIL 2011 FOUNDATION

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ISO 27002 - Segurança da Informação - 2013;
ITIL 2011 Foundation - 2014;
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Auditoria na Área de Informática - Auditoria do ambiente de tecnologia da informação

Consultorias de Apoio a Criação de Políticas e Procedimentos Referentes ao Uso das Redes Sociais ;

Consultoria em Gestão de Relacionamentos para TI ;

Consultoria de Apoio a Formação de Comitês de Gestão da TI;

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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

As oito habilidades mais desejadas em 2014

As perspectivas globais de emprego para profissionais de TI em 2014, apontam que 32% das empresas esperam aumentar a quantidade de empregados em seus departamentos de TI, segundo a pesquisa anual Computerworld 2014 Forecast. No geral, haverá algumas mudanças no conjunto de habilidades mais desejadas pelos gerentes.
Os empregadores devem também considerar as habilidades interpessoais dos candidatos para garantir que as novas contratações sejam eficazes. As duas características mais importantes, de acordo com o levantamento da Computerworld, são a capacidade de colaborar (citado por 66% dos entrevistados) e a capacidade de se comunicar com os usuários de negócios (62%).
As oito habilidades mais desejadas em 2014

Help desk/suporte técnico - 37%
Programação/Desenvolvimento de Aplicações - 49%
Networking - 31%
Gerenciamento de dispositivos e aplicações móveis - 27%
Gerenciamento de Projetos - 25%
Administração de Banco de Dados - 24%
Segurança, Compliance e Governança - 21%
Business Intelligence e Analytics - 18%

Fonte: ComputerWorld

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Marisa troca SAP por Oracle

A Marisa fechou um contrato com a Oracle para implementação do sistema de gestão Oracle Retail 14 na varejista de moda feminina. O projeto envolve substituição de ferramentas da concorrente SAP.

Estão no pacote adquirido agora diversas soluções integradas do Oracle Retail Merchandise Planning and Optimization, entre as quais Assortment Planning, Merchandise Financial Planning, Item Planning, Demand Forecasting, Size Profile Optimization, Clearance Optimization Engine e Allocation.
A Marisa havia implementado um sistema de gestão da concorrente SAP em 2006, em um projeto considerado um case de sucesso pela multinacional alemã.
Três anos depois, a empresa fez um upgrade com a consultoria do Grupo ASSA para usar SAP ERP Retail 6.0, incluindo o módulo Merchandise and Assortment Planning, orientado a fazer o planejamento do mix de produtos, o que parece ser a mesma coisa que a Oracle se propõe a fazer agora.
A reportagem do Baguete procurou a Oracle para saber se o projeto envolve a troca da tecnologia SAP.
A multinacional americana disse que a Marisa está fazendo uma “substituição parcial de algumas funcionalidades do seu ERP atual e complementação com novas funcionalidades”, sem entrar em maiores detalhes.
Mesmo que seja inicialmente por uma troca parcial, a lógica de longo prazo seria pela concentração em apenas uma ferramenta, visando cortar custos. Com a decisão da Marisa, a Oracle dá o troco para a SAP, que nos últimos tempos tem roubado clientes dos americanos no Brasil.
Em novembro do ano passado, a Gol anunciou uma migração da Oracle para SAP. Em dezembro de 2012, a Tigre fez o mesmo e em 2011 foi a vez da Vale.
Com as migrações, a Oracle perdeu três de seus clientes vitrine no país na área de aviação, manufatura e mineração.
A maior rede de lojas de varejo especializada em vestuário feminino no Brasil, com 410 lojas e faturamento de R$ 2,4 bilhões em 2012, também implementará o Oracle Database, o Oracle WebCenter Portal e o Oracle WebLogic Suite.
“O Oracle Retail tem expertise inigualável no mercado de varejo. As soluções de varejo testadas e aprovadas são vitais para o nosso roadmap e visão”, projeta André Brandalise, gerente de divisão da Marisa.

Fonte: BAGUETE DIGITAL

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Por que quase ninguém quer ser CIO?

Política, remuneração relativamente baixa e falta de prestígio são apontados como os principais motivos. Mas há outras razões..

Stephanie Jurenka começou em TI como uma administradora de sistemas há mais de 10 anos atrás. Hoje, ela é uma gerente de TI com absolutamente nenhum interesse no papel de CIO.
"Ser um CIO não oferece a oportunidade de fazer as coisas legais que as pessoas de TI tanto gostam de fazer. Ao contrário. É preciso lidar mais com reuniões, orçamentos e política", diz Jurenka, que trabalha no Westway Group, em Nova Orleans.

Dan Allen, gerente de TI da Delta Children, em Nova York, se sente da mesma maneira. Com cerca de 20 anos na profissão, também não tem nenhum desejo de ser um CIO.
"Sim, você tem que aproveitar as oportunidades profssionais que surgem, por isso continuo a trabalhar nas minhas certificações [técnicas] porque quero estar em uma posição de engenharia. O papel do CIO não me atrai. Descobri, anos atrás, que prefiro ser hands-on", diz Allen.

Jurenka e Allen não estão sozinhos. Em pesquisa recente, realizada pela Computerworld norte-americana entre agosto e setembro de 2013, 55% do total de 489 profissionais de TI entrevistados disseram não aspirar a um posto de CIO. Na verdade, apenas 32% deles gostariam de assumir o cargo. Política, remuneração relativamente baixa e falta de prestígio foram apontados como os principais motivos de impedimento.

No entanto, há uma outra razão para essa mudança de pensamento na carreira de TI. Profissionais de tecnologia estão sendo recrutados para trabalhar em marketing, logística e outras funções fora da TI, com a tecnologia tornando-se mais profundamente enraizada em praticamente todos os aspectos do negócio. Essa tendência está expandindo a carreira de TI na horizontal. Em vez de uma carreira em direção ao degrau mais alto da TI _ o cargo de CIO _ há cada vez mais oportunidades de carreira nas organizações, em outras áreas.

"A onda de negócio digital reacendeu o interesse por tecnologia da informação e tem atraído as pessoas para diferentes áreas de negócio onde a TI pode ter impacto direto na receita, nos mercados e nos clientes", afirma Diane Morello, analista do Gartner. "Informação e tecnologia são a seiva das empresas, hoje."

Uma questão de estado
Para Christopher Barron , CIO da Valerus, empresa de serviços de petróleo e gás com sede em Houston, os resultados da pesquisa da Computerworld surpreenderam. "Fiquei surpreso que a porcentagem de trabalhadores de tecnologia que não querem ser CIOs não tenha sido maior", diz ele.

Barron acredita que os profissionais de TI estejam rejeitando o papel do CIO, hoje, por causa do status relativamente baixo que o título carrega na maioria das empresas. "Se as pessoas estão trabalhando duro para conseguir um título de nível C, querem dizer e fazer alguma coisa", diz ele. "O que muita gente vê é CIOs não exercendo o poder ou a autoridade proporcional a um executivo C-level".

Outro grande desincentivo: "As políticas são infinitas e não há muito respeito pelo cargo", diz Barron. "O diretoria é bastante apática em relação à posição de CIO. O que eles querem é um sistema estável para trabalhar e nenhum drama na área de TI. "
Barron gosta do papel de CIO, e acredita que o CIO moderno tornou-se um embaixador dentro do comando executivo das empresas. "O conjunto de habilidades necessárias para ser bem-sucedido não é o que um tecnólogo típico provavelmente possui ou, mais importante, o valor que dá à tecnologia", observa ele.

Espectadores interessados
A política e as lutas de poder não passam despercebidas. Os funcionários de TI dizem que não pode deixar de notar o tempo gasto com essas questões que o papel de CIO exige. Muitos profissionais de TI, especialmente os mais jovens, não estão dispostos a negociar a possibilidade de terem um trabalho flexível, que equilibre a vida vida pessoal com as funções de trabalho, para colocar o crescimento na carreira de TI em primeiro lugar.

"Assisti a transição do meu VP para o mais alto nível e o tempo que ele dedica a essa posição é muito em relação ao tempo que pretendo dedicar à minha carreira", diz Jurenka.
"A tendência para fazer mais com menos tem levado a maioria das pessoas a gastar muito mais tempo no trabalho e o nível de produtividade exigido de cada indivíduo está aumentando", observa Joseph Morgan, programador/analista da Amerigroup, divisão da WellPoint. "Há uma percepção de que quanto mais você sobe, isso só piora e você deixa de ter vida", acrescenta. "A quantidade de dinheiro que um CIO ganha não compensaa falta de vida pessoal."

Tudo isso contribui para uma espécie de beco sem saída. Ao mesmo tempo que muitos profissionais de tecnologia aspiram avançar através do foco em tecnologia, e papéis hands-on, mais e mais esses papéis estão sendo entregues a prestadores de serviços e empreiteiros. Cada vez mais, as carreiras relacionadas à tecnologia que permanecem nas empresas exigem uma espécie de papel híbrido, aliando perspicácia empresarial e experiência em TI suficiente para entender como usar a tecnologia para fazer o negócio prosperar.

O lado positivo desse cenário é que os profissionais técnicos, talentosos, têm espaço para crescer e prosperar com prestadores de serviços totalmente envolvidos com as mais recentes tecnologias e seus usos.

"Há mais planos de carreira dentro da empresa e fora da área de TI, do que costumava ter", diz Markus Bierl, CIO da Franke Foodservice Systems em Nashville. "É muito mais importante que você conheça e entenda o negócio. Tenho pessoas na minha equipe que vieram das áreas de negócio e pessoas de TI que foram transferidas para uma função corporativa. Uma carreira de TI não é mais um plano de carreira em linha reta, ", diz ele.

O resultado é que os mais técnico dos técnicos estão provavelmente perseguindo uma carreiras de TI como prestadores de serviços, enquanto que os mais orientados para o negócio estão permanecendo nos departamentos de TI para gerenciarem os prestadores de serviços e supervisionarem acordos com os provedores de serviço ou movendo-se para papéis híbridos, fora da área de TI.

"Em última análise, é a prestação de serviços que está a se transformando em commodity", diz Donnici, o vice-presidente do núcleo de TI da Quintiles.

CIOs de saúde, serviços financeiros e manufatura contam históriaa similares. As rápidas mudanças nos processos de negócios, o apetite dos consumidores para personalização, a governança sempre crescente e a regulamentação da indústria estão trabalhando para complicar o dia a dia dos negócios. O que eles precisam internamente são pessoas em TI, com conhecimento do negócio e conhecimento profundo da indústria.

"SaaS e consumerização de TI estão impulsionando uma clara separação entre os dois ramos de uma carreira de TI", diz Bill Mayo , diretor sênior de TI da Biogen Idec, em Weston, Massachusetts "Nós estamos realizando negócio voltados para TI e trocando os profissionais da área para que se reportem diretamente às áreas de negócio com uma linha pontilhada de relatórios para o líder de TI. "

Allen, da Delta Crianças, concorda com essa avaliação. "Vejo cada vez mais que, no futuro, vou acabar em uma empresa prestadora de serviço, ou em uma consultoria, oferecendo infraestrutura ou software como um serviço", diz ele. "Mais de nós [profissionais de TI sem aspirações CIO] vão acabar tendo de se deslocar para essas posições."

No fundo, uma carreira de TI ainda se resume a perseguir uma pista técnica ou gerencial, diz Bob Dulski, diretor de TI da Sociedade Zoológica de Chicago, que exerce a função de CIO. "O CIO é um tipo diferente de pessoa", diz ele.

Um problema de percepção?
"Se as pessoas de TI não estão identificadas com o título de CIO, você tem que saber se é porque elas têm alguma interpretação antiga do papel do CIO", diz Bill Mayo, diretor sênior de TI da Biogen Idec, que tem aspirações de um dia ser um CIO.
Na opinião de Mayo, o trabalho CIO mudou radicalmente na última década, tornando-se mais, não menos, atraente.

"O CIO costumava ser era uma espécie de nerd capaz de traduzir o hermético mundo de TI para os profissionais de negócios, lutando para conseguir um lugar de destaque no board executivo. Agora, com tanto foco em inovação, o CIO tem emergido como um cara estratégico, com poder de decisão, causando algum desconforto por estar empurrando os executivos e demais colaboradores da empresa para experimentarem coisas novas, processos novos", diz Mayo. "Tudo está mudando, e até certo ponto, o papel do CIO se tornou muito mais rico e muito mais emocionante. O CIO está em uma posição capaz de agitar as mudanças."

Na Biogen Idec, por exemplo, Mayo lembra que o ex-CIO, Ray Pawlicki, passou mais de um ano como chefe interino de recursos humanos, onde sua responsabilidade principal foi redefinir a cultura da empresa de biotecnologia e determinar "como poderíamos inovar e como iríamos trabalhar como empresa."

No Laboratório Nacional de Idaho, em Idaho Falls, o papel do CIO também mudou e se expandiu, de acordo com Troy Hiltbrand, arquiteto corporativo. Para começar, o CIO do laboratório, que anteriormente se reportava para o CFO, agora é um par do CFO, se reportando diretamente ao diretor-presidente.

"O papel também mudou. Afastou-se da tecnologia e passou a focar mais em como obter operações a um nível ideal e em como em fazer a tecnologia e a informação alavancarem o negócio", diz Hiltbrand.
O departamento de TI também foi renomeado para departamento de Gestão da Informação e está cada vez mais focado na aquisição de software e serviços, diminuindo a necessidade de profissionais de tecnologia altamente qualificados na equipe.
"Estamos vendo uma troca de pessoas que são hands-on para aquelas capazes de gerenciar contratos e estabelecer um nível de serviço e gerenciar um fornecedor para realizar essas diretrizes", diz Hiltbrand.

Para refletir essas e outras mudanças, segundo Hiltbrand, os funcionários do laboratório estão trabalhando na redefinição de cargos e estabelecendo planos de carreira claros para os funcionários, "para que possamos definir as expectativas quanto ao que é necessário e ao próximo passo que devemos tomar."

Entre outras coisas, as descrições de trabalho renovadas vão incluir informações sobre como as pessoas, em cada função, devem se envolver com as habilidades técnicas que vão precisar, diz Hiltbrand .
Ao todo, diz ele, os empregados de TI do laboratório necessitam ter mais habilidades de negócios e de comunicação e se voltarem mais para fora do departamento.
Um líder para seguir
Joseph Puzio, um profissional híbrido na Janney Montgomery Scott, não tinha a intenção de buscar o papel CIO quando ingressou na empresa de serviços financeiros da Filadélfia há sete anos. Formado em ciência da computação, Puzio mudou de ideia depois de Bob Thielmann, atual CIO da empresa e seu mentor, assumir o cargo de liderança.
Segundo ele, o conhecimento que Thielmann tem da indústria de serviços financeiros, bem como de tecnologia, o impressionou o suficiente para fazer com que passasse a querer seguir a mesma carreira.

"Bob participa de reuniões que outros CIOs normalmente não se sentem confortáveis em participar, desde reuniões de estratégia até reuniões sobre um novo aplicativo ou novo fornecedor", diz ele. "Agora vejo a diferença que faz quando alguém tem conhecimento em TI e do negócio. Isso realmente ajuda apontar a equipe na direção certa."
Puzio exerce atualmente um papel que também requer conhecimentos de tecnologia e do negócio. "Como profissional de ligação entre TI e negócio, sei como codificar e configurar um servidor, mas também posso sentar com o profissionais de outras áreas e descobrir o que eles precisam", diz ele.

As ligações na Janney são cada uma dedicada a seções específicas da empresa - corretagem de varejo, jurídico e compliance, e os mercados de capitais e operações.
De sua posição nesse papel híbrido, Puzio tem observado um aumento no uso de tecnologias de consumo e serviços hospedados. Essas tendências, segundo ele, têm levado a um aumento da dependência de desenvolvedores, em vez da redução da importância do desenvolvimento in-house.

"Há muita ênfase no desenvolvimento, porque é preciso personalizar um monte de SaaS plain vanilla", explica ele. "Recebemos um aplicativo SaaS e, em seguida, personalizamos ou adicionamos a nossa camada de segurança. Do outro lado, queremos ter certeza de que esses aplicativos funcionam tão rápido como se estivessem alojados aqui."
Fonte: CIO DIGITAL - 2014

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Dez profissionais de TI mais demandados em 2014

Dinâmica do mercado exige talentos aptos a lidar com as novas tecnologias
O momento é propício para profissionais de TI que estão se preparando para dar um upgrade na carreira em 2014. A pressão para que as empresas invistam em tecnologias mais avançadas vai abrir oportunidade para especialistas que estejam em linha com as necessidades do mercado. Novos cargos devem ser criados e alguns talentos serão mais disputados, com perspectivas de valorização salarial.
Projeções de consultorias em RH como Michael Page, Hays, Randstad Technologies, Robert Half e CTPartner sinalizam que o mercado de trabalho na área de TI continuará aquecido no próximo ano. Pesquisas e guias de salários para 2014, divulgados por essas empresas, apontam aumento das contratações e das remunerações para talentos qualificados.
“Das 700 empresas que entrevistamos para o nosso guia salarial, 60% disseram que vão fazer contratações em 2014”, afirma Caroline Cadorin, gerente de TI na Hays.
Como resultado disso, alguns profissionais serão mais valorizados em 2014, especialmente em indústrias de web e serviços. O Guia de Salários da Robert Half revela que especialistas em ERP, por exemplo, poderão ser reajustados em até 44%.
Caroline aponta que profissionais com conhecimento de bancos de dados, redes móveis, infraestrutura, segurança da informação e desenvolvimento de software estarão entre os mais procurados para atender projetos como de Big Data e mobilidade.
Os mais assediados serão os experientes que conhecem bem tecnologia e estratégias de negócios. Alguns serão mais difíceis de serem encontrados como cientistas de dados, recurso escasso não só no Brasil.
Outras profissões ganharão mais destaque a partir do próximo ano como o Chief Digital Officer (CDO), que Marc Gaperino, sócio-diretor da CTPartners em Nova York, considera imprescindível na transformação digital dos negócios. O Chief Mobility Officer é outro que chegará para ajudar as empresas a colocar ordem nos projetos de BYOD (Bring your Own Device).
Capacitação de talentos
Como o déficit de mão de obra qualificada mantém-se alto no Brasil, encontrar o perfil adequado para a vaga certa permanecerá sendo um dos maiores desafios das companhias em 2014. Lucas Toledo, gerente da divisão de TI da consultoria Michael Page Brasil, aponta que continuarão fortes os investimentos no próximo ano em capacitação interna de mão de obra com programas de trainee e projetos de universidades corporativas.
Surge também no mercado local o trabalho de consultoria em RH, que prepara talentos de acordo com as necessidades dos clientes como é o caso da holandesa Randstad Technologies, que opera há um ano no Brasil. Frederico Costa, gerente regional no Brasil, explica que a empresa aplica um teste aos candidatos para avaliar o conhecimento deles em determinadas tecnologias.
Caso haja algum gap de conhecimento, ele é treinado e certificado como, por exemplo, em linguagem Java. Segundo o executivo, esse trabalho faz com que a Randastad seja mais assertiva na apresentação de talentos capacitados aos seus clientes e com maior chance de contratação.
Na opinião de Sandro Melo, professor e coordenador do curso de Redes de Computadores da BandTec, faculdade de TI ligada ao colégio Bandeirantes, os talentos de TI precisam reinventar-se constantemente.
Para ajudar os jovens talentos a se preparem para o mercado de trabalho, e os CIOs a contratarem melhor, Melo lista as dez principais competências que oferecem o mix de habilidades necessárias para suprir as novas exigências das empresas.
1. Cloud computing e virtualização
A computação em nuvem possui um modelo de infraestrutura de TI que provê recursos de modo mais fácil e econômico. Dessa forma, as empresas podem pensar em ter mais aplicações para aprimorar e alavancar negócios, o que, consequentemente, demanda que os profissionais de TI e os desenvolvedores de aplicativos tenham a habilidade de explorar os recursos da nuvem.
O primeiro passo para pensar em nuvem é a virtualização. Todavia é possível ter um ambiente baseado em virtualização que não atenda todos os quesitos para ser classificado com uma infraestrutura de nuvem.
Por isso, cada vez mais, o mercado requer profissionais que conheçam virtualização e que saibam trabalhar com o modelo novo de data center, desenhado para este fim. Apesar de muita tecnologia estar sendo virtualizada, ainda “falta gente com competência apurada nesse segmento”, constata o professor da BandTech.
2. Programação e desenvolvimento de aplicativos
“Saber programar é e sempre será um grande diferencial em qualquer função de TI”, afirma Melo. Esta é uma habilidade importante, não só para quem atua com programação, mas também em outras áreas, como, por exemplo, o profissional de rede e banco de dados, em que o conhecimento de programação passa ser um diferencial para prover automação e escalabilidade.
“As empresas querem funcionários que criem tecnologias com o objetivo de aprimorar processos por meio de programação e desenvolvimento de aplicações”, complementa.
3. Armazenamento de dados
Outra competência em alta. “As pessoas falam de computação em nuvem e se esquecem que esses arquivos têm que estar armazenados em algum lugar”, explica Melo. Por isso, há uma demanda crescente de profissionais com capacidade de criar, registrar, armazenar e gerenciar grande quantidade de estoque de dados.
4. BI
As empresas já aprenderam que inteligência de dados é algo relevante. Apesar de ser uma competência consolidada, as crescentes demandas motivam um campo fértil para expansão e também especialistas com domínio em BI.
5. Big Data
É preciso tratar dados não estruturados e torná-los úteis. Isso demanda profissionais com conhecimentos arrojados, que tenham boa base educacional nas áreas exatas, como cientistas de dados. Big Data é uma das principais prioridades para muitas empresas, mas precisa de pessoas certas para analisar a montanha de informação gerada todos os dias, principalmente a produzida pelas redes sociais.
6. Mobilidade
Em um futuro próximo, as pessoas deixarão de comprar computadores e passarão a utilizar apenas dispositivos móveis. E conforme há o crescimento deste recurso, as empresas passam a precisar, cada vez mais, de profissionais que estejam aptos a lidar com as demandas relacionadas à proliferação de tais dispositivos.
7. IPv6
A “Internet das Coisas” vai gerar um outro conceito computacional, por isso é necessário existir estrutura que permita isso. No entanto, infelizmente, o Brasil ainda é um dos países que pouco fizeram. Muito disso por conta da falta de profissionais capacitados em IPv6.
8. Segurança
Garantir segurança nos ambientes atuais está cada vez mais complexo. Por isso, o mercado tem procurado profissionais que tenham a capacidade não só de construir modelos de segurança, mas também de testá-los, além de serem capaz de atuar quando o problema ocorrer.
9. Soft Skills
Além das competências técnicas listadas acima, cada vez mais as empresas têm reconhecido a importância dos fatores comportamentais no trabalho. Seja para o sucesso dos projetos e processos, ou ainda, para o próprio desenvolvimento profissional, competências globais em gestão têm tido o mesmo peso que os conhecimentos técnicos.
“O ideal é que um profissional tenha um bom equilíbrio entre os hard e os ‘soft skills”, comenta Melo. Para trabalhar essas competências com seus alunos, a BandTec oferece aos estudantes o Programa H, que integra formação humanista aos cursos de TI oferecidos pela instituição.
10. Inglês
Falar inglês na área de TI é essencial. Muitas das tecnologias são desenvolvidas nesse idioma, por isso, assim como uma boa formação, o idioma faz parte das competências necessárias do profissional que escolhe
Fonte CIO DIGITAL 2014