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CERTIFICADO ISO 27002 - SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO - EXIN - 2013 - CERTIFICADO ITIL 2011 FOUNDATION

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terça-feira, 31 de julho de 2012

Projetos de ERP ainda atrasam. Qual o motivo?

Pesquisa global com duas mil empresas revelou que 61% das implementações foram concluídas fora do prazo. A Oracle é a que mais a que mais ultrapassa os cronogramas.
Ainda é comum ver implementações de sistemas de gestão empresarial (ERP) tradicionais, envolvendo empresas como Oracle, SAP e Microsoft, levarem mais tempo do que o previsto pelos clientes. Mais da metade dos projetos atrasam, revela pesquisa divulgada esta semana pela consultoria norte-americana Panorama.

Especializada na implementação de ERP, a Panorama entrevistou duas mil empresas de portes variados em 61 países. Foram analisados projetos desenvolvidos de fevereiro de 2006 até maio deste ano.
Desse total, 40% são empresas dos Estados Unidos, informou o presidente da Panorama, Eric Kimberling, durante apresentação dos resultados do relatório ontem (12/07).

Entre as entrevistadas, 61% revelaram que seus projetos de ERP ultrapassaram os cronogramas iniciais. Apenas 28% disseram que as implementações foram realizadas dentro do prazo previsto e 11% afirmaram que concluíram o projeto antes da data prevista.

Motivo dos atrasos
As empresas disseram que a razão do atraso não tem a ver com a tecnologia em si dos ERPs escolhidos. Apenas 4% reportaram questões de funcionalidade dos produtos. Porém, 14% informaram que ultrapassaram os cronogramas por causa de dificuldades técnicas nas implementações.

A mudança de escopo do projeto inicial foi o principal motivo da lentidão abordada por 29% dos entrevistados. Problemas organizacionais vieram em segundo lugar, mencionados por 20% dos participantes do estudo.

A dificuldade para cadastramento de dados corporativos no ERP e limitação de recursos humanos aparecem em terceiro lugar entre as razões dos atrasos, apontada por 17% das empresas.

O grande apelo dos projetos de ERP é a promessa de retorno de investimento do software, que integra processos de negócios e melhora a gestão da companhia. Entretanto, a pesquisa constatou que um terço dos entrevistados ainda não atingiu esse patamar, enquanto que 30% disseram que levaram pelo menos três anos para começar a ver os ganhos com a tecnologia.

Duração das implementações
Pela pesquisa da Panorama, é o ERP Dynamics da Microsoft, que tem implementações mais rápidas no mercado mundial, levando em média 13 meses para conclusão dos projetos. Já o pacote da SAP gasta em média 17 meses para ser finalizado e da Oracle aproximadamente 18 meses.

Esses resultados devem ser avaliados com cautela. Kimberling observa que o Dynamics da Microsoft é mais usado em pequenas e médias companhias, que possuem ambientes menos complexos que as implementações SAP e Oracle.

Ao comparar os prazos de conclusão das implementações, o levantamento apurou que projetos do ERP SAP e Dynamics atrasaram cerca de dois meses, enquanto que os da Oracle foram entregues quatro meses depois da data prevista.

Benefícios da tecnologia
Questionados sobre os benefícios da tecnologia de ERP, 60% citaram a disponibilidade das informações como uma vantagem para a competição. Apesar de substituir processos manuais, apenas 7% disseram que reduziram custos com recursos humanos

Kimberling diz que chama a atenção o fato de os entrevistados não terem mencionado na pesquisa os benefícios apontados pela indústria na hora de vender a tecnologia de ERP. Segundo ele, as empresas não destacaram redução de custos nem melhoria do relacionamento com seus clientes após a adoção dos sistemas de gestão.
Fonte: CIO-Digital

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Cientista de dados: o que ele é capaz de fazer por sua empresa?

Mais do que conhecimento em estatística, matemática e TI, profissional reúne a habilidade de encontrar uma agulha no palheiro.
Uma adolescente vai ao supermercado e, ao passar no caixa, recebe um folheto informativo sobre gravidez. Ela ainda não sabe, mas, a partir da listagem de produtos comprados, foi identificada a probabilidade de gestação, confirmada semanas depois. Como chegaram ao resultado? Por meio do somatório de tecnologia, análise e, claro, o trabalho de um... cientista de dados.
Nos últimos meses, a carreira despontou como uma das mais promissoras em tecnologia da informação, especialmente com a explosão do Big Data, termo usado para descrever a grande quantidade de dados que precisa ser analisada para apoiar as tomadas de decisão. Já é considerada por analistas do mercado a profissão do futuro. A previsão de dobrar o volume de dados a cada dois anos e o salto de Hadoop [projetado para uso intensivo de dados] tem impulsionado a importância desse talento.
“Em meio a uma montanha de dados, o cientista de dados deve localizar padrões e identificar insights, fornecendo subsídios para que empresas identifiquem o melhor caminho para conduzir os negócios e conquistar diferencial competitivo”, explica Pedro Desouza, cientista de dados da EMC, que há 20 anos trabalha no segmento.
É como encontrar uma agulha no palheiro. “Cientista de dados é aquele que, normalmente, tem formação em Ciência da Computação, Matemática e Estatística com conhecimentos profundos nessas áreas. Mais do que isso, ele entende de negócios”, descreve Desouza. É ainda alguém curioso, que gosta de resolver problemas e não tem medo de errar e se comunicar.
Explicar a aplicação dos resultados matemáticos na linguagem dos negócios é vital nessa profissão. “Existem pessoas altamente técnicas que falham em não se preocupar com esse ponto. Aquele que adota essa postura, rapidamente, vai parar no terceiro subsolo do prédio”, brinca. Saber extrair informação de um banco de dados também faz parte da lista de um bom profissional da área [veja mais no quadro].
Cientista de dados é diferente de um estatístico. “Um estatístico não manipula dados. Ele os recebe em um arquivo e não participa do caminho anterior. O cientista tem conhecimento fim a fim, desde a fonte até o produto final”, esclarece.
De fato, prossegue o executivo, encontrar um profissional que reúna características tão particulares não é tarefa fácil. “Levando em conta que a demanda por cientistas de dados é latente e cresce, esse sujeito começa a ficar raro”, assinala. Não por acaso, seu salário gira em torno de seis dígitos nos Estados Unidos.
Esse quadro tem levado a uma inflação do mercado, observa. “A busca é tão alta que pessoas que trabalham em campos relacionados inserem em seus currículos palavras-chave como ‘Hadoop’, ‘Big Data’, para atrair a atenção das empresas, mesmo sem o conhecimento necessário”, explica.
Desouza enfrenta esse desafio na hora de contratar. “Para driblar, busco sólido embasamento estatístico e matemático, experiência em desenvolvimento Java, algoritmos estatísticos e PhDs.” Ele diz que uma das estratégias que tem adotado é localizar esses profissionais em conferências técnicas de alto nível. “Contratei dois dessa forma.”
Para companhias que querem fisgar esse especialista, ele recomenda a ajuda de uma consultoria. Isso porque, segundo ele, é preciso, em primeiro lugar, desenvolver uma cultura analítica. “Além disso, ainda há dúvidas sobre para quem o cientista de dados vai se reportar: para o CEO? Ele estará posicionado na estrutura de negócios ou TI?”, questiona.
Além da sala de aula
Desouza reuniu as competências necessárias ao longo do tempo por meio do acúmulo de experiência. “O volume de conhecimento é crítico e o grande desafio da profissão. Não se aprende com um único curso”, observa. O executivo, por exemplo, formou-se em 1985 no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e partiu para o mestrado em seguida, também no ITA, e doutorado na Carnegie Mellon University (CMU), em Pittsburgh, nos Estados Unidos, país que mora até hoje.
O tema de sua especialização foi o primeiro passo para que ingressasse na área. “Optei por abordar a otimização de problemas de grande porte. A complexidade me chamou a atenção”, diz. “Esse desafio passou a ter valor de negócios, abrindo oportunidades no mundo corporativo”, completa.
Atuou na IBM, BusinessObjects, Qualcomm e lidera, desde o início de 2011, na área de consultoria da EMC, uma equipe de 15 PhDs, que têm formação em matemática e estatística com conhecimento de indústrias. “Temos contratos com grandes clientes, especialmente em setores como varejo, finanças, companhias aéreas, internet e energia que querem tirar conhecimento de ‘caixas’ para reduzir custos e serem mais efetivos em suas estratégias”, aponta.
Estar em linha com o que há de novo na literatura fez a diferença em sua trajetória. “Muitos departamentos de pesquisa realizam estudos na área. É preciso ver o que é publicado nos jornais científicos, misturar com os requerimentos do cliente e adaptar os algoritmos para atender às necessidades”, afirma.
E como funciona o dia a dia do cientista de dados? Na área de consultoria, diz, tudo começa com um bate-papo com o cliente para entendimento dos processos. “Depois, pedimos acesso ao banco de dados. Não queremos que eles nos forneçam os dados, porque pode haver uma filtragem e eliminação de informações que podem ser importantes”, explica.
Diante de terrabytes de dados, o profissional deve aplicar algoritmos, analisar e fazer descobertas. “A busca começa no escuro, já que o universo é baseado em algoritmos probabilísticos, então, não tem uma resposta correta para o problema”, observa.
Mas a natureza do Big Data ajuda a ser mais assertivo. “É diferente da estatística pura e por isso não generaliza. É possível entender o padrão de consumo de um usuário e não mais de um grupo”, explica. Ele aponta que a tecnologia é fundamental nesse processo, porque análise e modelo estatístico são somente a ponta do iceberg.
Ele cita a aplicação do conceito na área de saúde. Por exemplo, um médico recomenda uma cirurgia para um paciente em determinadas condições e ele pede autorização para o plano, a combinação tecnologia + análise + atuação do cientista de dados em tempo real pode alertar o médico se ele realmente quer partir para o procedimento, levando em conta que naquelas condições, 70% de seus colegas sugerem outros exames. “A TI tem enorme potencial do ponto de vista humano”, conclui.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Marketing de Relacionamentos para TI: É possível gerenciar a Geração Y?

Marketing de Relacionamentos para TI: É possível gerenciar a Geração Y?: Como nós, da Geração Y, podemos ser gerenciados? Ainda acreditamos que a qualidade da relação depende inteiramente do gestor. No entanto, a ...

É possível gerenciar a Geração Y?

Como nós, da Geração Y, podemos ser gerenciados? Ainda acreditamos que a qualidade da relação depende inteiramente do gestor. No entanto, a palavra “relacionamento” refere-se a duas pessoas ou mais. Ainda temos muito o que aprender, mas também queremos que nos entendam.

A lista abaixo cita algumas características de A quase a Z e talvez ajude a sermos melhor entendidos:

A de aprendizagem: procuramos ambientes onde o desenvolvimento de competências seja prioridade. São famosas as frases “ação e reação” e “dar para receber”, que demonstram como se move a Geração Y.

A de autoridade: não queremos um gestor autoritário, mas um companheiro com quem possamos interagir, trocar e crescer. Queremos um mentor!
C de colaboração: novos modos de colaboração estão transformando os padrões de criação e de tecnologias. Estamos testemunhando a criação de plataformas que possibilitam às equipes colaborarem entre si em tempo real. A Geração Y trabalha melhor em plataformas como Facebook, Youtube, Twitter etc.

C para compartilhamento: um dos valores principais da Geração Y é o compartilhamento de ideias. Gostamos de trabalhos em equipes temporárias para atender necessidades específicas, pois, assim, ganhamos experiências diferentes, sendo uma boa maneira de expandir nossa rede social.

F de flexibilidade: todos nós estamos em um mundo de mudanças. Se tivermos projetos orientados e de curta duração, conseguimos que explorem nosso potencial. Precisamos de ambientes flexíveis.

I de inovação: as empresas que já se posicionaram tendo essa visão colhem grandes frutos e lucros.

M para a mobilidade: temos grandes expectativas e as insatisfações nos levam a mudar de emprego. Com os relacionamentos que possuímos nas redes sociais, conseguimos novas oportunidades.

P de pessoal: acredito que somos a primeira geração que conseguiu equilibrar o trabalho e a vida pessoal e isso é fundamental para nós.

R é para recompensa: somos sensíveis às recompensas quantitativas e qualitativas. Gostamos de receber como prêmio: responsabilidade, flexibilidade, participação na tomada de decisões ou simplesmente um elogio. Queremos feedback!
Geração Y como Y: crescemos com o mouse na mão, somos antenados com as redes sociais e com os mundos virtuais. Nossa busca é para poder trabalhar em empresas responsáveis, cujos valores são claramente exibidos e seguem um código de ética, mas com um ponto importante: encontrar prazer no trabalho.

Geração Z como Z: quatro de cinco nascidos dessa geração usam redes sociais constantemente. A Geração Z está aqui, e eles são o futuro. Então, devemos fixar os olhos para a grande mudança que o mundo está a viver.
Fonte: Exame.com

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Como lidar com os 80% dos usuários que entendem pouco sobre tecnologia?

O que deveríamos fazer com relação a esse grupo de pessoas 'não-tecnológicas' em um mundo cada vez mais digitalizado? Alguns de nós, que possuem uma certa tendência tecnológica, nos esquecemos - de vez em quando - do modo como a maioria das pessoas vê os dispositivos digitais: objetos como máquinas de lavar e televisões, que deveriam apenas funcionar. Isso ficou claro pra mim recentemente quando uma amiga estava de mau-humor porque seu computador não tinha um desempenho satisfatório. Tentei discutir as possíveis razões para isso e quais ajustes ela poderia fazer para resolver o caso. "Quero apenas que isso funcione", ela disse. "Não quero saber o que vai dentro disso". Ela admitiu que a máquina - configurada por um ex-companheiro de quarto - tinha proteção antivírus, mas ela não fazia ideia de onde ele estava, se estava funcionando e que deveria ser regularmente atualizado - felizmente estava! - "O que me assusta", disse a um CIO e empresário do ramo de tecnologia, "é que ela talvez represente 60% da população de usuários de computadores." - "Mais de 80%", ele me respondeu. Considerando que ele esteja correto, então o que poderíamos fazer sobre esse grupo de pessoas "não-tecnológicas" que vivem em um mundo cada vez mais digitalizado? Recentemente aconteceu a Semana de Cibersegurança e recebi diversas mensagens de familiares; verifique se o seu sistema e aplicativos estão atualizados, utilize antivírus, faça backup de arquivos e faça com que sua conexão wireless fique segura. Mas quantas pessoas desses 80% possuem conhecimento para fazer isso? Configurar a proteção do Wi-Fi pode ser difícil, particularmente para esses usuários. Verificação de segurança e melhorias na eficiência da máquina levam muito tempo para a maioria das pessoas. Minha amiga, por exemplo, começou a ficar inquieta depois de 5 minutos que a desfragmentação iniciou. Se ela tivesse que pagar pelo meu tempo, com certeza teria suspeitado que eu estava deliberadamente prolongando o processo. "Tudo o que quero fazer", ela disse, "é mandar e receber e-mails, fazer buscas na web, pagar minhas contas e comprar e vender no eBay." Manter uma máquina funcionando e segura não deveria ser difícil. Talvez, com arquivos pessoais e aplicativos sendo colocados na nuvem, vamos evoluir a um ponto em que computadores domésticos sejam mais finos e não possuam muito o que dar errado. E quando ele precisar de manutenção, bastaria levá-lo a uma loja para deixá-lo consertando durante uma semana e receberíamos outra máquina nesse meio tempo para que pudéssemos nos conectar à nuvem, sem traumas. Talvez todos os computadores devessem ter a usabilidade do iPad. Mas nós não aceitaríamos isso. Falaríamos sobre um sistema fechado, liberdade e a virtude de ter um produto aberto ao público. Também há uma questão a ser levada em conta sobre a profissão - como a Sociedade dos Computadores se tornou o Instituto de Profissionais do TI - deveríamos aspirar ao mesmo respeito que possuem os médicos, ou cada vez mais seremos vistos como meros mecânicos? Em termos de privacidade, a parcela de 80% se deixa aberta a acusações de tolerar invasões de privacidade; “deixando de lado” e dando argumentos típicos de quem não se importa muito no mercado de ideias. Será que deveríamos educá-los para se importarem mais? Por outro lado, orientando melhor a maioria dos usuários de computadores poderia nos educar; assim como no comércio, onde nos é sugerido passar mais tempo falando com "o negócio". Será que esses 80% de usuários são um problema - ou o problema é o modo como a sociedade está evoluindo? Eles precisam de "educação" para evitar que causem danos a si mesmos ou a outros; e como resolveremos essa questão sem que sejamos ignorados e taxados como geeks super sensíveis e narcisistas? Ou deixamos tudo para grupos de proteção, como o Netsafe, e nos refugiamos em nossa bolha tecnológica? Fonte: Stephen Bell, Computerworld

quinta-feira, 12 de julho de 2012

LinkedIn: você já aprendeu a usar essa rede em tirar seus benefícios?

O site CIO apresentou uma reportagem sobre a Rede Social LinkedIn, e devido a seu conteúdo muito explicativo, resolvemos compartilhar essas informações.
Em meio à miríade de redes sociais digitais, o LinkedIn se destaca por ser de cunho essencialmente profissional. Sem recursos de partilha de fotos e com opções restritas de envio de mensagens para outros usuários, o LinkedIn tem alguns macetes para uso mais poderoso.
Aprender a se portar nesse ambiente é fundamental – o mesmo pode ser dito acerca do perfil. Em telefonema com a RP do LinkedIn, Krista Canfield, fico sabendo quais são algumas das regras essenciais.
Acompanhe:O perfil

Segundo Krista, o número mínimo de conexões no LinkedIn é 50. Ela se refere a esse número por “magic number” (número mágico). Por quê?
A rede classifica a proximidade entre o usuário e possíveis contatos em 1º, 2º e 3º graus. E é a partir de 50 conexões que o usuário começa a perceber um volume relevante em termos de profissionais no segmento de interesse.
Preencher o perfil do LinkedIn de forma otimizada leva tempo e não precisa ser feito de uma vez só. É possível impedir que seus dados sejam expostos a quem acessar seu perfil. Contudo, é necessário selecionar essa opção no menu de configurações da rede social. Pense nisso quando for criar seu perfil. Diferentemente do Facebook, em que erros e dados inconsistentes são aceitos, esse tipo de informação pode prejudicar sua presença digital no LInkedIn.
Minimizar o volume de informações no perfil em construção não impedirá que uma busca por seu nome em mecanismos de pesquisa como o Google e o Bing revelem sua existência na rede em posições bastante privilegiadas.
Krista dá uma dica valiosa sobre esse assunto: “Get your LinkedIn profile to come up higher in search results by customizing your profile URL”, ou seja, use o LinkedIn para ocupar posições vantajosas em mecanismos de busca e otimize sua URL. Impagável. Existe uma variedade extensa de palavras-chave disponíveis para otimização.
Melhor: para cada idioma em que o LinkedIn está disponível, é criado um subdiretório. Linkedin.com/in, por exemplo, denota o diretório dos perfis criados em idioma inglês. Assim a quantidade de vezes que uma palavra-chave é usada é multiplicada pelo número de idiomas disponíveis. Mas um mesmo usuário, apesar de poder criar perfis em diomas distintos, não pode alterar sua URL para cada idioma. Seria demais, uma chance de monopólio.
O analista de audiência (Web Analytics) da Globo.com, Diógenes Passos, diz que otimizou sua URL na rede LinkedIn e decidiu criar a URL com seu próprio nome, e não com uma palavra-chave. “É uma questão de personal brand“, diz. Diógenes continua, dizendo que “…em todo caso, a busca interna do LinkedIn in encontra bem keywords ligadas ao seu currículo”.
O profissional de web analytics completa a resposta (dada via Twitter): “Como existem vários outros Diógenes Passos, decidi não deixar dúvida em nenhuma busca pelo meu nome”.
A escolha, como pode perceber, caro leitor, será inteiramente sua.

O ranking interno
É possível encontrar outros usuários do LinkedIn com base na busca por palavras-chave ou nome.
Perguntada se a quantidade de vezes que determinado termo aparece em perfis no LinkedIn interfere no ranking por buscas no site, a assessoria de imprensa do LinkedIn no Brasil confirma que sim. Parece, ainda, ser o fator de maior peso na hora de compor a lista de perfis.
Em 2010, percebi várias posts e matérias de especialistas dando instruções de como montar um perfil otimizado. Para tal, é necessário incluir nas informações profissionais as palavras que melhor denotem sua atividade e experiência. Vale perguntar se tal dinâmica não encoraja o que na comunidade de SEO (otimização para sites de busca) é conhecido por Keyword stuffing – uso exagerado de palavras-chave na tentativa de aumentar a relevância para determinado termo.
Recomendações
A rede social apresenta um recurso chamado de Recommendations (recomendações); campo em que contatos – na maioria ex-colegas de trabalho – deixam suas impressões sobre o desempenho profissional do dono do perfil. Elas equivalem a cartas de recomendação; aquelas que todo bom candidato a vagas de trabalho deve ter, pois servem de chancela (não garantia) de performance. “Tenha, no mínimo três recomendações” diz Krista ao telefone. O número de recomendações, porém, não influencia o posicionamento de usuários em pesquisas por contatos na rede.
Há alguns meses tratamos do assunto recomendações no LinkedInem outro blog.
Comportamento
Em minha opinião, a grande utilidade do LinkedIn consiste em encontrar pessoas que atuam profissionalmente em segmentos de interesse partilhado. Krista confirma essa perspectiva “é onde se encontra o real valor da rede social”. “O LinkedIn é uma plataforma em que partes que dividem interesse comum se encontram e trocam experiência em nível profissional”, afirma.

Mas atenção: a conexão deve ser interessante para ambas as partes e ela reflete um nível de confiança mútua mais consistente que um ”amigo” no Facebook, por exemplo.
Como aumentar a rede de contatos?

“Apesar do LinkedIn ter uma mensagem preconfigurada para o envio de convites, acredito que o envio dela é um dos maiores erros dos usuários”, diz Krista. “Fazer contato no LinkedIn é algo que deve ser bom para as partes e deve ter nuances de um contato pessoal”, continua. “Vale a pena ler o perfil antes de enviar um convite. Quem sabe você encontre alguma informações que os aproxime”.
Faz todo sentido.
Já que se trata claramente uma questão de interesses, nada melhor do que abrir mão da mensagem padrão e fazer um convite personalizado, algo que transmita ao outro usuário uma noção de proximidade.
Pergunto para Krista sobre o maior erro cometido por usuários do LinkedIn na hora de expandir sua rede de contatos. Na resposta da RP fica evidente que se trata de uma confusão que muitas pessoas fazem quando entram para a rede e acreditam estar em outros ambiente digitais, em que adicionar contatos torto e a direito é bastante comum.

Grupos
Do mesmo modo como acontece com outras redes sociais, existem grupos de discussão que disseminam conteúdo e informações sobre determinado assunto. Para cada grupo que um usuário do LinkedIn resolve seguir existem configurações para o recebimento dos tópicos criados por outros participantes.
Krista explica que, atualmente, você pode escolher entre resumos semanais, diários ou optar por ler o conteúdo dos tópicos apenas quando deseja acessando a página do grupo no LinkedIn. Essa última parece ser a melhor opção, pois o que poderia ser uma plataforma para discussões que se igualem à relevância da rede para fomentar relacionamentos profissionais é não raramente usado para disseminar o que pode tranquilamente ser chamado de spam. Ainda não existe a opção de denunciar determinados usuários pela prática de envio dessas mensagens. Já mensagens recebidas de outros usuários podem, sim, ser relatadas como spam Nos grupos relacionados ao SEO, por exemplo, é comum ver usuários fazendo promoção de seus serviços de otimização de perfil e até de palestrante em eventos em maio a tópicos que revelam um real interesse nos assuntos tratados.
Um aplicativo que vale a pena
Prestem atenção no MyBox, criado pela empresa Box.net. Trata-se de um disco virtual que abriga arquivos gerados por você. O Box avisa quando alguém acessa um dos arquivos. Maneira interessante de acompanhar as visitas ao seu perfil na rede social LinkedIn.
O LinkedIn está longe de se equiparar às outras redes sociais em termos de número de usuários. Segundo Krista, a rede abriga perto de 85 milhões de perfis; mais da metade dessas contas pertence a usuários de fora dos EUA.
Contas premium
Contas básicas, que são oferecidas gratuitamente, têm recursos bastante limitados. Aos usuários ficam liberados os espaços para a criação do perfil e a otimização da URL. Mas os reais benefícios (para pessoas físicas) começam a aparecer quando o uso da rede é pago. Entre elas a opção dos chamos InMails.
Com restrições de identificação de outros usuários da rede, como a exibição de apenas a letra inicial do sobrenome e a impossibilidade de enviar mensagens para quem não pertence a sua rede de conexões resta pouco a não ser torcer para que respondam sua mensagem enviada em forma de convite para participar da rede de contatos. Com os InMails, dependendo da modalidade da assinatura, o usuário pode enviar entre três e 25 mensagens desse tipo. Quando decidi, em novembro de 2010 que iria escrever essa matéria, assinei o LinkedIn na modalidade mais barata, o que me deu direito a três Inmails.
Monitore os acessos ao seu perfil
Do lado direito da tela inicial do LinkedIn é exibida uma caixa que informa ao usuário quantas vezes seu perfil foi visto por outros membros da rede. Acontece que, sem enfiar a mão no bolso e entregar perto de 25 dólares ao mês, a identidade de quem contemplou seu perfil será para sempre um mistério.
Tenho percebido que muitos usuários não desejam ser identificados, possivelmente por receio de serem assediados por quem está à procura de vagas de trabalho. A afirmação tem uma explicação bastante simples. Tenho encurtada a URL de meu perfil em uma conta no Bit.ly, assim sei quantas vezes o perfil foi acessado. Partindo do pressuposto de quem acessou ser dono de um perfil no LinkedIn, percebo um discrepância razoável entre o número de acessos no link e informes na página do LinkedIn.
Ao assinar o serviço(e se dispor a pagar por ele), o usuário pode configurar na aba de privacidade na rede, se deseja ou não ser identificado ao visualizar o perfil alheio. Usuários que não pagam os serviços premium são identificados ao acessar os perfis de assinantes.
Em minha perspectiva, esses são os dois maiores pontos em favor da assinatura de uma conta premium.
De toda forma, as vantagens intrínsecas à assinatura são diretamente proporcionais ao uso que é feito da rede. Não acredito que seja útil para pessoas que estejam em busca de uma recolocação no mercado de trabalho. É sem dúvida uma excelente vitrine e serve para aproximar profissionais que estão atuantes, mas não é um site de RH.
Se recomendações como as que foram dadas no artigo anterior forem seguidas, será possível encontrar o que se procura, ou, melhor, você poderá ser encontrado.
Fonte: CIO DIGITAL - 2012

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Falta de talentos preocupa multinacionais

Problema coloca em risco a estratégia global de expansão dos negócios

A grande preocupação de 60% dos executivos, cujas empresas querem expandir seus negócios para novos mercados, é a crescente escassez global de talentos, segundo constatou a MetLife em pesquisa. Das grandes multinacionais consultadas (com mais de US$10 bilhões de receita anual), cerca de um quinto (20%) espera ter, nos próximos cinco anos, mais de 85% do total do seu quadro de funcionários fora do seu país de origem. Mas a falta de pessoas qualificadas dá sinais de alerta para os tomadores de decisão.

De acordo com o estudo, o problema da escassez de talentos pode se tornar ainda maior se os executivos de recursos humanos e os líderes dos negócios não alinharem suas percepções sobre o assunto. Do lado dos executivos (excluindo os de RH), 61% dizem que suas empresas avaliam as questões de gestão de talentos só depois de terem identificado os mercados para entrada/expansão. Em contrapartida, 63% dos executivos de RH dizem que o talento é considerado quando os novos mercados estão sendo identificados.

Ainda segundo a pesquisa, os desafios da contratação podem ser notados com mais frequência nas áreas de tecnologia, saúde, serviços, farmacêutica e biotecnologia.

A Metlife ouviu 366 executivos pelo mundo. Desses, 54% ocupam posições de alto comando.
Fonte: Revista VocêRH 2012.