QUAL O VALOR DA CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL..??

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CERTIFICADO ISO 27002 - SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO - EXIN - 2013 - CERTIFICADO ITIL 2011 FOUNDATION

CERTIFICADO ISO 27002 - SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO - EXIN - 2013 - CERTIFICADO ITIL 2011 FOUNDATION

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CERTIFICAÇÕES PROFISSIONAIS:
ISO 27002 - Segurança da Informação - 2013;
ITIL 2011 Foundation - 2014;
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Auditoria na Área de Informática - Auditoria do ambiente de tecnologia da informação

Consultorias de Apoio a Criação de Políticas e Procedimentos Referentes ao Uso das Redes Sociais ;

Consultoria em Gestão de Relacionamentos para TI ;

Consultoria de Apoio a Formação de Comitês de Gestão da TI;

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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Como aumentar a colaboração no departamento de TI

O conceito DevOps (desenvolvimento + operações) pode ser o caminho para que as duas áreas trabalhem juntas, de forma eficiente e harmônica.
Já faz algum tempo que o gerentes de TI lamentam a tensão entre as equipes encarregadas de mudar o negócio (desenvolvimento) e aquelas responsáveis por mantê-lo funcionando (operações). Na verdade, a maioria das organizações sofre essa maldição, e os estereótipos que refletem essa animosidade não são poucos.
Equipes operacionais, por exemplo, enxergam os integrantes da equipe de desenvolvimento como pessoas sentadas em suas torres de marfim produzindo código de todos os dias, criando aplicativos sem considerar as restrições do mundo real. Por outro lado, desenvolvedores veem o pessoal de operação como mantenedores da infraestrutura, responsáveis por mantê-la sempre disponível, sempre a postos para impedir que ela seja afetada por código mal escrito.
Esses estereótipos existem porque os comportamentos organizacionais, com uma área sempre pronta a culpar a outra pelas falhas, acirrar conflitos. As duas partes devem agir rapidamente para mudar.
O conceito de DevOps (desenvolvimento + operações) tem sido apontado por muitos como a maneira das duas áreas passarem a trabalhar juntas, de forma eficiente e harmônica, para beneficiar o negócio. Mais especificamente, a Forrester define DevOps como um conjunto de processos, métodos e sistemas de comunicação, integração e colaboração entre as funções de TI responsáveis pelo desenvolvimento das aplicações, infraestrutura e operações. Faz parte do trabalho de devs e ops estarem alinhados e colaborarem um com o outro.
Líderes de TI podem começar a construir uma relação mais próxima entre aqueles que criam o software e os que mantêm tudo funcionando, em produção, considerando as seguintes ações:
1. Alterar a gestão de mudança
A reputação do pessoal de operação é a de resistir às mudanças, porque todo mundo – pessoal operacional, desenvolvedores, e os próprios clientes - passou a acreditar que a mudança é ruim. Falhas de serviço são frequentemente atribuídas a mudanças, por isso, se poucas são executadas, menos falhas ocorrerão. Esta associação ridícula apenas nos diz que o nosso processo de gestão de mudança é falho, muitas vezes profundamente.
Da mesma forma que conseguimos conciliar objetivos aparentemente contraditórios, como disciplina e velocidade, os profissionais de desenvolvimento deverão olhar os de operações como parceiros, não como um obstáculo irritante. O pessoal operacional da área de gestão de mudanças permite garantir que o processo está sendo executado de forma consistente. Todas as alterações realizadas fora do processo devem ser identificadas e corrigidas imediatamente.
2. Aumentar a comunicação entre as áreas, para que o grupo de desenvolvimento conheça melhor a área de operações
Para melhorar a compreensão, reduzir o preconceito e melhorar a percepção, as equipes de TI precisam melhorar a comunicação. O objetivo é adaptar as práticas de trabalho para garantir uma maior colaboração entre as áreas em novas iniciativas de TI. Essa colaboração não só ajuda a maximizar ganhos, como também a melhorar a qualidade das soluções de TI.
3. Educar os desenvolvedores de aplicações sobre a evolução de I&O orientada a serviço
Líderes de TI devem estender a ITIL ao gerenciamento de serviços. Com a introdução da ITILv3, em 2007, o quadro já não é mais centrado na operação. Ela explica todas as fases do ciclo de vida de serviços, incluindo aqueles relacionados com a área de desenvolvimento. É preciso educar os profissionais de desenvolvimento e operações a identificarem como ferramentas de automação de serviços podem colaborar para a implantação dos processos de TI e usá-las. A abordagem certa dele levar o pessoal de desenvolvimento a desejar ter um papel em ITIL e não se sentirem forçados a isso.
4. Considere o desenvolvimento de aplicações como serviço
A declaração pode soar chocante e provavelmente ofensiva para alguns desenvolvedores, mas o desenvolvimento de aplicações é, em última análise, um subcomponente do serviço geral de TI. O líder de TI deve trabalhar para reposicionar o até então isolado grupo de desenvolvedores dando a eles um papel mais central, de parceiros do pessoal de infraestrutura e operações na prestação de serviços relevantes para clientes comuns.
5. Compreender e gerir a diversidade de opiniões sobre a entrega de serviços
Existem razões pelas quais alguns de nós gostam de trabalhar em desenvolvimento e por que os outros odeiam programação. No entanto, essa não é uma desculpa para não trabalhar juntos para o bem do negócio. A liderança de TI precisa assegurar que haja um melhor mix de habilidades e tipos de personalidade nos grupos funcionais de TI. A revisão dos processos de gestão de pessoas deve ser feita em conjunto com o RH. Isto irá identificar problemas e lacunas nos conhecimentos e habilidades do pessoal de TI.
6. Integrar TI às áreas de negócio
Pare de repetir o mantra de alinhamento das áreas de TI e negócios e trabalhar para tornar-se de fato um facilitador de um parceiro de valor estratégico. A TI não deve estar alinhada ao negócio, simplesmente porque a TI é o negócio! As equipes de TI precisam entender como o seu trabalho está em sintonia com os objetivos mais amplos do negócio. Ter uma equipe eficaz, que compreenda isso, é essencial para posicionar a área de TI como um grupo que pode aumentar a vantagem competitiva da empresa por meio da tecnologia e da inovação.
By Computerworld

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Governo define que computação em nuvem e uso de redes sociais terão normas de Segurança da Informação

Formalmente instalado na semana passada, o Comitê Gestor de Segurança da Informação vai começar um trabalho de revisão e elaboração de novas normas a serem adotadas em toda a administração pública federal. Há sete temas prioritários, entre eles computação em nuvem, uso de redes sociais e mobilidade.

Na prática, é uma continuação do trabalho que já vem sendo desenvolvido pelo Departamento de Segurança da Informação e Comunicações (DSIC), ligado ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. O comitê gestor, no entanto, é mais amplo, formado por 16 órgãos da administração federal.

Esses órgãos devem, agora, indicar representantes que vão participar dos grupos específicos para a discussão dos sete temas elencados como mais importantes, com o objetivo de que novas normas de segurança sejam elaboradas até o fim do ano.

Além dos já mencionados – computação em nuvem, redes sociais e mobilidade –, os pontos se referem ao tratamento das informações, gestão de mudanças, verificação de conformidade, controle de ativos de informação e revisão das normas existentes.

Em alguns casos, devem ser adotadas medidas para generalizar para todos os órgãos, inclusive estatais, medidas que já são de alguma forma aplicadas na administração direta – como as normas da Secretaria de Logística e TI sobre continuidade e, consequentemente, o controle da gestão das políticas de tecnologia da informação.

Outros pontos, como a computação em nuvem, devem ganhar maior discussão. Afinal, nesse caso há um projeto em andamento de elaboração de uma política pública para a nuvem – que passa inclusive pela implementação de uma nuvem privativa da administração pública.

Até aqui, no entanto, ainda não avançou a discussão da proposta de criação de uma rede nacional de excelência de segurança da informação e criptografia, que pretende integrar pesquisas em universidades, institutos e centros de pesquisa, órgãos governamentais e empresas.
By Convergência Digital Agosto 2011

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Como aumentar a colaboração no departamento de TI

O conceito DevOps (desenvolvimento + operações) pode ser o caminho para que as duas áreas trabalhem juntas, de forma eficiente e harmônica.
Já faz algum tempo que o gerentes de TI lamentam a tensão entre as equipes encarregadas de mudar o negócio (desenvolvimento) e aquelas responsáveis por mantê-lo funcionando (operações). Na verdade, a maioria das organizações sofre essa maldição, e os estereótipos que refletem essa animosidade não são poucos.
Equipes operacionais, por exemplo, enxergam os integrantes da equipe de desenvolvimento como pessoas sentadas em suas torres de marfim produzindo código de todos os dias, criando aplicativos sem considerar as restrições do mundo real. Por outro lado, desenvolvedores veem o pessoal de operação como mantenedores da infraestrutura, responsáveis por mantê-la sempre disponível, sempre a postos para impedir que ela seja afetada por código mal escrito.
Esses estereótipos existem porque os comportamentos organizacionais, com uma área sempre pronta a culpar a outra pelas falhas, acirrar conflitos. As duas partes devem agir rapidamente para mudar.
O conceito de DevOps (desenvolvimento + operações) tem sido apontado por muitos como a maneira das duas áreas passarem a trabalhar juntas, de forma eficiente e harmônica, para beneficiar o negócio. Mais especificamente, a Forrester define DevOps como um conjunto de processos, métodos e sistemas de comunicação, integração e colaboração entre as funções de TI responsáveis pelo desenvolvimento das aplicações, infraestrutura e operações. Faz parte do trabalho de devs e ops estarem alinhados e colaborarem um com o outro.
Líderes de TI podem começar a construir uma relação mais próxima entre aqueles que criam o software e os que mantêm tudo funcionando, em produção, considerando as seguintes ações:
1. Alterar a gestão de mudança
A reputação do pessoal de operação é a de resistir às mudanças, porque todo mundo – pessoal operacional, desenvolvedores, e os próprios clientes - passou a acreditar que a mudança é ruim. Falhas de serviço são frequentemente atribuídas a mudanças, por isso, se poucas são executadas, menos falhas ocorrerão. Esta associação ridícula apenas nos diz que o nosso processo de gestão de mudança é falho, muitas vezes profundamente.
Da mesma forma que conseguimos conciliar objetivos aparentemente contraditórios, como disciplina e velocidade, os profissionais de desenvolvimento deverão olhar os de operações como parceiros, não como um obstáculo irritante. O pessoal operacional da área de gestão de mudanças permite garantir que o processo está sendo executado de forma consistente. Todas as alterações realizadas fora do processo devem ser identificadas e corrigidas imediatamente.
2. Aumentar a comunicação entre as áreas, para que o grupo de desenvolvimento conheça melhor a área de operações
Para melhorar a compreensão, reduzir o preconceito e melhorar a percepção, as equipes de TI precisam melhorar a comunicação. O objetivo é adaptar as práticas de trabalho para garantir uma maior colaboração entre as áreas em novas iniciativas de TI. Essa colaboração não só ajuda a maximizar ganhos, como também a melhorar a qualidade das soluções de TI.
3. Educar os desenvolvedores de aplicações sobre a evolução de I&O orientada a serviço
Líderes de TI devem estender a ITIL ao gerenciamento de serviços. Com a introdução da ITILv3, em 2007, o quadro já não é mais centrado na operação. Ela explica todas as fases do ciclo de vida de serviços, incluindo aqueles relacionados com a área de desenvolvimento. É preciso educar os profissionais de desenvolvimento e operações a identificarem como ferramentas de automação de serviços podem colaborar para a implantação dos processos de TI e usá-las. A abordagem certa dele levar o pessoal de desenvolvimento a desejar ter um papel em ITIL e não se sentirem forçados a isso.
4. Considere o desenvolvimento de aplicações como serviço
A declaração pode soar chocante e provavelmente ofensiva para alguns desenvolvedores, mas o desenvolvimento de aplicações é, em última análise, um subcomponente do serviço geral de TI. O líder de TI deve trabalhar para reposicionar o até então isolado grupo de desenvolvedores dando a eles um papel mais central, de parceiros do pessoal de infraestrutura e operações na prestação de serviços relevantes para clientes comuns.
5. Compreender e gerir a diversidade de opiniões sobre a entrega de serviços
Existem razões pelas quais alguns de nós gostamos de trabalhar em desenvolvimento e por que os outros odeiam programação. No entanto, essa não é uma desculpa para não trabalhar juntos para o bem do negócio. A liderança de TI precisa assegurar que haja um melhor mix de habilidades e tipos de personalidade nos grupos funcionais de TI. A revisão dos processos de gestão de pessoas deve ser feita em conjunto com o RH. Isto irá identificar problemas e lacunas nos conhecimentos e habilidades do pessoal de TI.
6. Integrar TI às áreas de negócio
Pare de repetir o mantra de alinhamento das áreas de TI e negócios e trabalhar para tornar-se de fato um facilitador de um parceiro de valor estratégico. A TI não deve estar alinhada ao negócio, simplesmente porque a TI é o negócio! As equipes de TI precisam entender como o seu trabalho está em sintonia com os objetivos mais amplos do negócio. Ter uma equipe eficaz, que compreenda isso, é essencial para posicionar a área de TI como um grupo que pode aumentar a vantagem competitiva da empresa por meio da tecnologia e da inovação.
by CIO Digital

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Marketing de Relacionamentos para TI: Cinco mitos sobre a carreira em TI

Marketing de Relacionamentos para TI: Cinco mitos sobre a carreira em TI: A evolução profissional levou à criação de um comportamento padrão que nem sempre deve ser seguido por quem busca o sucesso. Ao longo do te...

Cinco mitos sobre a carreira em TI

A evolução profissional levou à criação de um comportamento padrão que nem sempre deve ser seguido por quem busca o sucesso.
Ao longo do tempo, os profissionais que atuam na área de tecnologia da informação passaram a conviver com algumas regras extraoficiais e que, com o tempo, viraram um senso comum no setor. Assim, o que se vê hoje é que quem opta pela carreira em TI está sujeito a algumas regras e comportamentos que nem sempre são encontrados em outros departamentos.
A adesão cega a esse comportamento padrão de TI pode ser bastante prejudicial para os profissionais. A seguir, acompanhe cinco mitos a respeito da carreira em tecnologia, que precisam ser quebrados pelo bem do setor:
1 – Trabalhar longas horas é sinônimo de sucesso.
Trabalho duro representa um pré-requisito para a maioria das posições de TI, mas isso não é medido em horas no escritório. Uma agenda muito ocupada e extensa pode acabar afetando a produtividade, por conta da exaustão do profissional. Além disso, trabalhar até muito tarde todos os dias pode passar a impressão de que o profissional falha ao gerenciar seu próprio tempo.
Se as horas diárias de trabalho não são suficientes para cumprir com todas as atividades, o profissional precisa conversar com seu supervisor para estudar prioridades de projetos, delegar tarefas ou solicitar mais recursos para a companhia.
2 – Escolher uma especialidade e ser muito bom nela.
O departamento de TI sempre precisará de especialistas em certas tecnologias, mas ser bem-sucedido no cenário atual requer a habilidade de expandir o escopo de atuação de acordo com as necessidades da empresa.
Com isso, o profissional não pode desperdiçar oportunidades de treinamento ou projetos que ajudem a ampliar suas competências. Ao demonstrar o comprometimento com a busca de novas habilidades, o profissional ganha mais chances de crescer na companhia.
3 – Agarrar qualquer nova responsabilidade.
A atitude do profissional que diz saber fazer de tudo não vai ajudar em nada se ele se responsabilizar por algum trabalho que não pode fazer. Quando alguém se voluntaria para projetos que se estão além das suas habilidades podem criar dores de cabeça para todo o departamento.
Em cada caso, o profissional deve ser perguntar se tem o que é necessário para executar o projeto. Em algumas situações, faz mais sentido ter um papel coadjuvante e aproveitar para ganhar aprendizado.
É interessante ponderar também se haverá tempo de devotar tempo às tarefas profissionais que dão mais prazer. Aceitar um papel com mais responsabilidade só pelo salário ou pelo prestígio pode minar a satisfação e acelerar a morte da carreira.
4 – Quanto mais certificações, melhor.
O mercado é altamente competitivo, razão pela qual alguns profissionais são tentados a buscar cada nova certificação que aparece. Mas essas credenciais só têm valor quando associadas a alguma experiência.
A escolha pelos treinamentos e certificações deve estar de acordo com as atividades de trabalho atuais e aquelas vislumbradas no futuro pelo profissional.
5 – Seja discreto.
O profissional de TI padrão tem medo de ser percebido na organização como fofoqueiro ou de ser desagradável ao tentar a socialização. No entanto, gastar um pouco de tempo todos os dias para manter conexões pessoais com pessoas de toda a companhia é essencial para a saúde da carreira.
A reputação do profissional de TI é construída com diversas esferas da organização. Assim, quem atua no setor não deve estar preocupado apenas em agradar o superior, mas deve também manter um bom relacionamento com os profissionais de outras áreas de negócio.
O profissional que ajuda seus pares sempre que possível, sem se desgastar demais, está em vantagem, pois ele tem aliados para os próprios projetos em momento difíceis, de prazos apertados. E o chefe gosta mais de prazos cumpridos do que de reverências.
Além disso, as relações informais tornam o networking (rede de relacionamento) mais forte e pode abrir novas oportunidades de emprego.
Uma definição resume as dicas: a melhor forma de mostrar à empresa que tem valor é proporcionar resultado. O profissional deve focar nos maiores benefícios que pode trazer ao empregador, sem se preocupar se as pessoas estão enxergando o quão duro você trabalho e o que você alcança. A forma mais interessante de manter a evolução na carreira é deixar um rastro de sucesso consistente.
(*) Cincoé diretor-executivo da divisão de tecnologia da operação norte-americana da Robert Half

domingo, 14 de agosto de 2011

VOCÊ CONHECE A ISO RELACIONADA A TI ?

Há muitos anos atrás, o mundo sentiu a necessidade de criar certificações que garantissem as melhores práticas voltadas à área de TI. Atualmente a norma ISO 20000 é um “assunto incontornável” na questão de certificações, bem como em melhores práticas do segmento.
Para entendermos a ISO 20000 temos de recorrer a BS 15000 criada pelo British Standards Institute – BSI, a qual se tratava de uma norma com o objetivo de proporcionar especificações para a gestão de TI, tendo estabelecido os critérios de auditoria e certificação às organizações. Embora mais utilizada no Reino Unido, a BS tinha relativa influência em outros países. Em 2005, o BSI lança a ISO 20000, alinhada aos conceitos da ITIL, mas com o seu próprio padrão internacional para auditoria e certificação, em total conformidade às melhores práticas. Note-se que um novo release da norma foi divulgado no corrente ano.
A ISO 20000 pode ser descrita como uma norma para avaliação da maturidade do Sistema de Gestão de Serviços de TI, a qual pode ser ainda usada para realizar um “health check” dos processos de determinada organização.
Considerando que a ITIL é o framework que oferece orientação ao Sistema de Gestão, a ISO 20000, também conhecida como ISO/IEC 20000, é a norma internacionalmente aceita para tal.
A ISO 20000 principalmente consiste em duas partes: A primeira parte é obrigatória e deve ser integralmente respeitada e, se usada de forma pragmática, pode dar valor real a qualquer versão de ITIL adaptada. A segunda parte pode ser utilizada como apoio a respectiva estruturação e implementação.
O alinhamento entre ITIL e ISO 20000 permite mitigar um dos problemas mais complexos que os gerentes de TI enfrentam atualmente: conquistar o total compromisso da Direção. A ISO 20000 não só fornece os meios para certificar a conformidade de TI, mas também ajuda a acelerar a adoção e conscientização dos inúmeros conceitos da ITIL.
O que leva uma empresa a considerar obter esta certificação? O principal motivo é que esta oferece uma grande vantagem competitiva para o provedor de serviços de TI, seja ele interno ou externo, e ainda, quando submetido a uma auditoria independente, pode demonstrar que está em total conformidade à norma, evidenciando seus Documentos (Processos, Políticas, Diretrizes, Procedimentos, Indicadores etc.) e seus Registros (Aplicações/Sistemas internos – Incidentes, Problemas, RDM, Portfólio de Serviços, BDGC/CMDB, ANS/SLA, ANO/OLA, CA/UC etc.).
Outros benefícios da ISO 20000 incluem: maior qualidade dos serviços de TI, aumento dos níveis de satisfação de clientes, melhor produtividade das equipes, redução de custos e melhoria contínua como um todo através do ciclo PDCA.
No entanto, antes de considerar serviços de um provedor que seja certificado ISO 20000, o cliente deve estar ciente de que esta certificação não garante que o provedor de serviços seja totalmente capaz de fornecer serviços com altíssimos níveis de eficiência e eficácia, uma vez que o escopo desta pode ser limitado a uma pequena parte do Negócio, e talvez não englobe a área em que está almejando o respectivo serviço, mas pode ter certeza que este provedor está muito mais comprometido e salvaguardado do que a concorrência, incluindo aspectos de capacidade, segurança, robustez, suporte, disponibilidade, continuidade etc.
O que você acha? Seria interessante a sua empresa investir em ISO 20000?
By Marcelo Correa

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Futuro da TI, segundo Gartner (2a publicação)


A computação na nuvem pode ser a bola da vez em se tratando de infraestrutura de TI, mas isso não quer dizer que seja a única tecnologia que possa ser utilizada agora ou no futuro. Com mais de 35 anos de experiência na área, David Cappuccio, vice-presidente de Gestão e chefe de Pesquisas do time de infraestrutura do Gartner, ministrou uma palestra em São Paulo durante a Conferência Gartner Data Center para contar as dez tendências para os próximos cinco anos.
Segundo Cappuccio, os temas-chave são: virtualização como pontapé inicial, grande volume de dados, monitoramento e eficiência de energia, comunicações unificadas, retenção de equipes, redes sociais, migrações para novas plataformas, densidade computacional, Cloud Computing e convergência de infraestrutura.
Até o ano que vem, ainda de acordo com o pesquisador, a virtualização atingirá seu ponto crítico, transformando-se em um processo contínuo entre armazenamento, networks, aplicativos, desktops e servidores. As vantagens vão ficar ainda mais comuns com a implementação em plataformas móveis, como smartphones e tablets (clientes já existem nos sistemas iOS, do iPhone e iPad, e Android).
A demanda por grandes volumes de dados também já acontece, atingindo seu ponto crítico em 2013, com crescimento estimado de 800% em cinco anos. "Com mais acesso, há mais necessidade de dados - e isso vai piorar", afirma Cappuccio.
Com a grande demanda, há também um aumento no consumo de energia em Data Centers. A tendência é de que monitoramento e relatório de eficiência energética sejam comuns em 2012, com o desenvolvimento de aparelhos mais verdes. "O foco passará a ser no consumo e não em tecnologia", acredita.
Otimização
Já o monitoramento e automação serão críticos para a infraestrutura, diminuindo a necessidade de interferência humana onde possível. Mas isso não faz com que a unificação de comunicações seja menos importante, já que pode ser possível combinar o máximo de aplicações e situações possível para proporcionar maior eficiência, como integrar recursos VoIP com reuniões pessoais, ou e-mail com mensagens de texto pelo celular. "Eu realizo 80% do trabalho pelo telefone", diz Cappuccio.
O executivo acredita também que o foco vertical na equipe de TI é "limitador", sugerindo a experiência horizontal. A chave aqui é deixar o gerenciamento de projetos mais inteligente, com profissionais capazes de aprender e serem recompensados por isso. As redes sociais também serão a tendência, com a possibilidade de interferência na TI por parte dos consumidores. "Afinal, os novos trabalhadores vão utilizar as redes de qualquer forma, queira a empresa ou não", diz David Cappuccio.
Mudanças de paradigmas
A migração de sistemas também deverá acontecer nos próximos três anos, com o fim do suporte a plataformas como o Windows 2000 e XP, além da suíte de aplicativos Office 2003. A solução é começar o quanto antes, antecipando-se às "zonas de atrito" - ou seja, quando as companhias já tiverem saturado o ciclo de vida dos softwares.
A necessidade de aumentar a densidade em Data Centers vai ficar também crítica até o próximo ano, aproveitando a eficiência de energia e de infraestrutura, além de diminuir custos para proporcionar soluções de virtualização melhores. O futuro terá de ter escalas menores, como afirma o executivo da Gartner.
Tudo isso culminará no cloud computing, com serviços privados permitindo a melhora na agilidade até o momento em que se permita tornar híbrida, com serviços comuns em nuvens públicas. O momento crítico até 2013 deverá presenciar a diminuição dos Data Centers, assim como a melhoria na questão de segurança da plataforma.
Até o ano seguinte, ainda de acordo com Cappuccio, haverá a convergência da infraestrutura, com um design "completamente diferente" para os centros de dados via rede. "Sistemas baseados nesta manta serão o futuro eventualmente", garante.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Redes sociais: em vez de proibir, empresas devem educar funcionários

Ainda existe muita polêmica em torno do uso das mídias sociais no ambiente corporativo. Por questões de segurança, preocupação com a produtividade dos profissionais e até medo do vazamento de informações, muitas empresas ainda optam por proibir o acesso a esse tipo de ambiente. Os especialistas alertam, no entanto, que não se trata de uma opção e, sim, de um caminho sem volta para as organizações, na medida em que as próprias relações de negócio começam a migrar para ambientes como Facebook, Twitter e LinkedIn.

“Há algumas décadas, existia uma discussão de se os funcionários deveriam ter um aparelho telefônico na mesa de trabalho. A mesma dúvida reapareceu com a chegada do e-mail e agora com as mídias sociais”, considera Gil Giardelli, CEO da consultoria Gaia Creative e professor de redes sociais na ESPM. Para ele, em vez de questionar a possibilidade de acesso a esses ambientes, as companhias deveriam estar preocupadas em ensinar os usuários a como se portar nesses sites.

O primeiro passo para isso, segundo Giardelli, é criar diretrizes para que os profissionais entendam qual a postura mais adequada. “A partir do momento que os profissionais trabalham para uma empresa, eles estão associados a ela”, afirma o especialista. Ele cita, no entanto, que as pessoas tendem a esquecer disso quando entram nas redes sociais fora do horário de trabalho. “Com isso, passam a discutir coisas como salário e problemas com chefe com os amigos do Facebook, sem perceber que elas estão na rede mundial (internet)”, acrescenta.

E os problemas, segundo Giardelli, ocorrem com profissionais que estão em todos os cargos. Para ilustrar, ele cita o recente caso de um diretor de uma empresa listada na bolsa de valores e que enviou uma mensagem para 40 amigos no Facebook indicando que o momento era propício para comprar ações de sua companhia. Com isso, o executivo, mesmo sem saber, infringiu a lei que não permite que altos executivos divulguem informações privilegiadas de corporações que estão na bolsa.

Para evitar esse tipo de problema, grandes empresas começaram a inserir, junto ao contrato de trabalho que os funcionários assinam no momento da contratação, cláusulas referentes ao uso das mídias sociais. Mas o especialista lembra que ainda não existe uma lei no Brasil específica para punir esse tipo de infração. “As empresas não podem criar regras, mas recomendações”, assinala Giardelli.

Outra forma de conscientizar os funcionários sobre o uso adequado das redes sociais é promover eventos com especialistas ou os próprios profissionais da empresa, com o intuito de mostrar casos práticos de erros e acertos cometidos nesses ambientes.

“As mídias sociais são como um bilhete para uma viagem de cruzeiro só de ida. Depois que as empresas permitem o acesso a elas, é um caminho sem volta”, enfatiza o professor. “Mas as companhias estão cada vez mais conscientes de que isso [permitir o acesso] traz mais benefícios do que problemas para os negócios”, completa.

Por Tatiana Americano – Olhar Digital

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Regras de qualidade na internet começam a valer em julho de 2012

Se o cronograma correr como o previsto, a partir de julho de 2012 a experiência de usar a internet no Brasil será mais satisfatória para os internautas – ou, pelo menos, eles terão instrumentos para exigir melhorias na qualidade. Nessa data passarão a vigorar os percentuais mínimos a serem respeitados nas conexões em relação ao que está previsto na contratação do serviço.

É o que prevê o regulamento que trata da qualidade do Serviço de Comunicação Multimídia, cuja proposta foi aprovada nesta quinta-feira, 4/8, pelo Conselho Diretor da Anatel. O texto entra em consulta pública por 30 dias e o objetivo – conforme definido pelo governo – é que esteja definitivamente aprovado até 31 de outubro.

A norma prevê que a velocidade média dos acessos jamais poderá ser inferior a 60% daquilo que foi contratado – percentual que será gradativamente elevado para, dois anos depois da entrada em vigor, atingir os 80%. Atualmente, como não existe nenhuma previsão sobre isso, a prática usual de mercado é garantir apenas 10% daquilo que foi contratado.

A proposta de regulamento aprovada trata dos acessos fixos, mas a julgar pelo posicionamento do órgão regulador, os percentuais mínimos também deverão valer para as conexões móveis – cujo texto inclusive já passou por consulta e deverá igualmente ter sua versão definitiva resolvida até o fim de outubro. “Até para facilitar para os usuários, a tendência é harmonizar as metas de qualidade do SCM com o SMP”, afirma o gerente da Superintendência de Serviços Privados da agência, Bruno Ramos.

Na verdade, o regulamento prevê dois tipos de velocidades. Uma delas é chamada de “instantânea” e diz respeito à velocidade medida em um determinado momento. A medição será feita pelos próprios internautas, uma vez que a norma também obriga os provedores a disponibilizarem, gratuitamente, uma ferramenta para isso a todos os assinantes. Nesse caso, o percentual mínimo inicial será de 20%, elevado depois para 30% e 40%.

A outra é a velocidade “média”, ou seja, exatamente a média das velocidades “instantâneas” medidas ao longo de um mês. A conjugação das duas significa que eventualmente a velocidade poderá ser de apenas 20% da contratada – mas também implica que para respeitar a média mensal haverá, necessariamente, uma compensação em acessos realizados em outros momentos.

Pelo cronograma previsto, a partir de seis meses da aprovação do regulamento os provedores deverão disponibilizar aos assinantes o software de medição. Os percentuais poderão ser cobrados – e estarão sujeitos a sanções da agência – a partir de nove meses da publicação da regra. Considerando que a Anatel aprove o texto final em outubro, significa que a medida entra efetivamente em vigor em julho de 2012.

A partir daí, o percentual mínimo de velocidade média será de 60% durante 12 meses. Mantido esse mesmo exercício, em julho de 2013 o índice será elevado para 70% - enquanto o da velocidade “instantânea” vai a 30%. Até que, em julho de 2014, a velocidade média deverá ser de 80% - e a instantânea de 40%.
By Convergência Digital 2011

Marketing de Relacionamentos para TI: Quais são as funções do Gerente de Relacionamento ...

Marketing de Relacionamentos para TI: Quais são as funções do Gerente de Relacionamento ...: "Podemos destacar as principais funções: a) identificar as necessidades dos usuários, analisar prioridades, discutir com a área de TI e apr..."

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Quais são as funções do Gerente de Relacionamento de TI?

Podemos destacar as principais funções:

a) identificar as necessidades dos usuários, analisar prioridades, discutir com a área de TI e apresentar recomendações, construindo bases para sua implantação;
b) avaliar permanentemente o desenvolvimento do Planejamento Estratégico de TI e seu alinhamento com os negócios da empresa e implantação do plano de negócios e planejamento estratégico da empresa;
c) assessorar o CIO;
d) antecipar as demandas internas, tendências do negócio e discutir com a área de TI as ações concretas para tais eventos;
e) avaliar as novas tendências de tecnologia e provocar discussões internas entre o usuários e área de TI visando preparar a organização para o futuro;
f) avaliar as vantagens competitivas que a empresa pode ter entre os concorrentes e discutir com usuários e área de TI para dar prioridade às novas ações;
g) efetuar relatórios à alta administração quanto ao desenvolvimento de TI na organização em relação ao plano de negócios e planejamento estratégico;
h) avaliar os processos operacionais e identificar pontos onde a TI pode ser melhorada ou melhor utilizada;
i) assessorar a alta administração na avaliação dos investimentos em TI, já discutidas e aprovadas com a área;
j) assessorar a alta administração quanto ao gerenciamento de riscos de TI.

Com a criação do cargo de Gerente de Relacionamento de TI a organização não pode esperar e depositar nesta função, a partir de sua implantação, todos os resultados das ações de TI voltadas à organização. O sucesso e o fracasso serão de responsabilidade de todos.

Caberá a alta administração e mais de perto ao CIO, se existente na organização, a tarefa de dar respaldo do Gerente de Relacionamento de TI. O Gerente de Relacionamento de TI não pode ser confundido com um especialista em negócio e nem com um técnico qualificado da TI. Sua principal tarefa está em ter habilidades para gerenciar relacionamento de pessoas.

Uma forma que muitas empresas estão buscando para dar respaldo ao Gerente de Relacionamento de TI é a criação do Comitê de Gestão de TI nas organizações, onde participam o CIO (ou diretor envolvido com TI), o Gerente de Relacionamento de TI, o Gerente de TI, Gestores de áreas operacionais (Diretor Financeiro e/ou Comercial, por exemplo) e consultores externos. Cabe ao Comitê supervisionar todas as ações para o desenvolvimento do Planejamento Estratégico de TI voltado à integração com o Plano de Negócios da empresa e seu Planejamento Estratégico.
CARLOS MAIA E ANTONIO NASI